31 de dezembro. Último dia de 2022.

Inevitavelmente, quer gostemos ou não, acabamos sempre por fazer retrospetivas e lançamos um ou outro objetivo para o novo ano que chega…e embora diga sempre que não gosto de olhar para trás, na verdade acabo sempre por o fazer.

Este ano teve muitos pontos altos na verdade, que ano maravilhoso que foi! Tive a felicidade de ter ao meu lado, no regresso da nossa rubrica #oingredientedomes, uma pessoa maravilhosa. Quando a convidei para embarcar nesta aventura a duas, estava longe de imaginar que seria tão bom ter alguém com quem partilhar ideias, receios, dicas, lutas do dia-a-dia, e foi uma descoberta e um caminho tão grato de fazer.  Não tenho palavras suficientes para te agradecer Elsa!

Foi o ano em que concretizei o sonho de fazer Caminho de Santiago… ficou o sonho de voltar uma e outra vez. Por tudo, pelo caminho e pela descoberta interior que permite, a superação e a resiliência.

Tive a felicidade de me cruzar com o Pedro Mateus uma pessoa extraordinária, que com a sua sensibilidade especial, o seu talento e o seu carisma, pegou no meu desalinho de ideias e criou a MINHA IDENTIDADE. Não se trata só da nova imagem do “Intrusa na Cozinha”, vai muito mais além. Tenho uma gratidão e um carinho muito grandes pelo Pedro e pelo seu projeto Love in Wonderland.

Foi o ano em que decidi também apostar em mim e na minha formação, e tem sido muito bom voltar a sentir vontade de aprender mais e mais.

Por outro lado, houve momentos em que a desmotivação e a constante luta do dia-a-dia, foram motivo para dias mais pesados e sombrios. Houve algumas desilusões pelo meio, principalmente com pessoas, e um desencanto profissional…  mas a vida é feita de equilíbrios, e os pontos baixos servem exatamente para valorizar tudo o que de melhor aconteceu. E caramba como sou grata! Pela minha vida, pelo núcleo familiar maravilhoso que tenho, e pela mão cheia de verdadeiros amigos que tenho e que me bastam.

Por último quero muito agradecer a quem conseguiu estar ao nosso lado neste desafio que é o nosso #oingredientedomes, feito de partilhas gastronómicas! Sentir o vosso carinho e apoio ao longo destes 12 meses foi muito inspirador!

Hoje celebremos!  Celebremos a vida e um novo ano, cheio de novos dias para enchermos de desafios 😊

Há muito, muito tempo que queria fazer o arroz doce assim, como se de um risotto se tratasse, e quando vi esta receita no blog Outras Comidas, decidi que este ano seria assim que o faria. Este blogue é um dos melhores que já encontrei no que a "cozinha tradicional" diz respeito, e todas as receitas que já reproduzi foram um sucesso. Esta não foi exceção.

É o melhor e o mais cremoso arroz-doce que já fiz, e se quiserem podem perfeitamente não colocar as gemas, e ficam com um arroz branquinho, mas igualmente cremoso, só têm de deixar o ponto ao vosso gosto quando estão a acrescentar o leite. 

Como não há festa se não houver arroz-doce, e embora não tenha conseguido trazer-vos esta receita antes do Natal, ainda vem a tempo para a fazerem agora para o Ano Novo.

Acreditem que depois de fazerem assim, não vão querer fazer de outra forma.

Deixo-vos a receita tal e qual como está no blogue Outras Comidas, virgula por virgula, ponto por ponto.

Marcamos encontro para dia 31 com a última receita de 2022 com a nossa estrela do #oingredientedomes, as nozes. Até lá.

Todas as oportunidades que surgem para fazer uma Panna Cotta são bem-vindas 😊 Quando a Huepo Foods me desafiou a criar uma receita com um dos seus produtos, surgiu logo a ideia de uma Panna Cotta, uma sobremesa rápida, prática e muito versátil, e onde o sabor da fruta sai destacado! Podem usar qualquer um dos sabores, na certeza de terem um final de refeição delicioso e frutado.

Espero que gostem da sugestão!

Esta foi a primeira vez que fiz panquecas com banana, e devo dizer que foi uma alegre surpresa. Nunca tinha feito porque não sou grande fã do fruto, mas o seu sabor neste tipo de massa fica realmente muito bom, com a mais-valia de não ser preciso adoçar a receita com mais nenhum tipo de açúcar, porque o que o fruto tem é suficiente.

Esta receita além de isenta de açúcar refinado, não contem glúten, tornando-a apta para quem este tipo de restrições alimentares.

Espero que gostem da sugestão.

Este gratinado cremoso de batata é o tipo de receita a que não resisto…

É o acompanhamento indulgente perfeito para um assado de domingo!  Cheia de sabor e texturas, para mim quase que serve de refeição por si só 😊

E caso tenham sobras de batatas não hesitem em fazê-la!

A sugestão que vos trago hoje é perfeita para a mesa da consoada. Além de simples, promete impressionar e surpreender!

Este ananás assado com laranja, especiarias e mel pode ser servido como acompanhamento, sobremesa ou lanche. É perfeita para todos, desde os mais pequenotes aos mais graúdos, e é uma receita requintada e saudável.

Não sou a maior das apreciadoras do agridoce, mas de vez em quando aparece uma receita que me cativa e me surpreende. Esta receita, simples na sua confeção e nos ingredientes que a compõe, foi uma agradável surpresa, pelas texturas e união de sabores.

Podem acompanhar os camarões com arroz e poderem servir uma refeição completa, ou simplesmente servi-los como entrada ou petisco. Em qualquer dos casos estou certa de que será apreciada.

Ontem o dia esteve perfeito para ligar o forno e fazer uma fornada de bolinhos…

Estes pequenos pedaços de prazer desfazem-se na boca e o seu sabor a noz é maravilhoso!

Podem optar por usar a noz sem ser torrada, mas garanto-vos que fará toda a diferença se a torrarem!  O sabor da noz vai intensificar e ficar maravilhoso.

Podem também optar por fazê-las um pouco maiores, mas eu acho que este tamanho é o ideal..    eu se fosse a vocês fazia já este fim de semana estes bolinhos 😉

Não sei explicar muito bem, mas dou por mim a apreciar mais beber bebidas frescas de inverno do que de verão. Adoro estar á lareira, de manta pelas pernas, a bebericar um bom cocktail!

Quem diz uma bebida, diz um gelado bem cremoso 😉

Mas hoje será dia de apreciar este cocktail cítrico, de cores vibrantes, com o toque final de umas pérolas de romã, para uma união perfeita de sabores. Dou-lhe o nome de Cocktail de Natal, porque as cores remetem-me para essa quadra.

As quantidades de cada ingrediente deixo ao vosso gosto, mas para fazerem este cocktail vão precisar de encher um copo de com gelo, adicionar um pouco de vodca e acabar de encher com sumo de laranja natural (de preferência acabado de espremer). Depois finalizar com alguns bagos de romã e desfrutar!  

Esta foto foi elaborada para o desafio de natal do #COF #comunidadedefoodies da @foodstylist.patricia.ascenso

Espero que gostem 😊

Esta torta une dois sabores que gosto particularmente, abóbora e canela... e é simplesmente maravilhosa. A abóbora torna-a cremosa e ligeiramente húmida, e depois a canela traz uma explosão de aromas quentes! 

Esta é uma sobremesa soberba para a Ceia de Natal.

Foi um fósforo este ano…inacreditável como já estamos em Dezembro… 

Existe inegavelmente uma corrente de alegria e positividade em redor deste mês. Não posso negar que as luzes, os aromas e os sons desta época natalina me deixam nostálgica, mas feliz. 

Sem ligações religiosas, vejo no Natal a possibilidade de celebrar a família, e de reforçar os laços que nos unem. E é nesse abraço mágico que gosto de me refugiar e mergulhar. Hoje, cá por casa, é dia de cumprir a tradição de montar a árvore de Natal, e de “vestir” a casa de pós perlimpimpim e de espírito natalício. Começa-se a pensar nas receitas para a ceia e os doces que vão colorir a nossa mesa. A magia vai acontecendo.  

Com o início do mês, renova-se também a nossa rubrica #oingredientedomes tendo a Noz como estrela principal!

Novembro revelou-se um mês tão generoso!  Foram tantas e tão diversas as receitas que nos chegaram com este ingrediente maravilhoso que é a castanha.

Não podia estar mais orgulhosa e agradecida dessa adesão, e de sentir que a nossa rubrica é uma fonte de inspiração e de partilhas!

E para acabarmos o mês de uma forma docinha, eu e a Elsa decidimos fazer um pudim.

Uma sobremesa de sabor rico e que nos enche a boca de aromas quentes. Uma ode ao outono, e uma receita que destaca o sabor doce da castanha.

Obrigada a todos mais uma vez por estarem connosco nesta aventura de partilhas e boas receitas!

No incio de Novembro embarquei numa aventura… decidi que estava na hora de dar mais um passo na aprendizagem na área da fotografia, que cada vez mais me apaixona; decidi juntar-me à Comunidadede Foodies da Patrícia Ascenso. Tem sido um desafio enorme, porque muito antes de avançar tive de aprender a analisar, recuar e perceber que para evoluir é preciso dar um passo atrás, para depois avançar com mais segurança, convicção e confiança!

Estes Muffins surgem de um dos muitos desafios que nos têm sido propostos, e marcam um começo. Este é o ponto de partida, o primeiro passo num caminho que espero seja de crescimento e valorização pessoal. 

Falando destes bolinhos, posso dizer que são delicados, plenos de sabor a castanha, uma deliciosa proposta com a mais-valia de serem uns bolinhos sem glúten, uma vez que são preparados só com farinha de castanha.

Ando sempre à procura de novas formas de cozinhar castanhas. Castanhas assadas estarão sempre no meu top, mas poder desfrutar deste ingrediente de outras formas é para mim um desafio.

Quando vi esta receita na Green Smiles, fiquei logo com vontade de a experimentar, e a verdade é que é muito, muito boa!

Acabei por adaptar alguns passos, mas a essência da receita está aqui.

Já há algum tempo que não fazia pão em casa…e que saudades que eu tinha… o cheirinho de pão acabado de cozer que inunda a nossa cozinha traz um conforto indescritível…

Esta receita, adaptada de uma do Célio da Sweet Gula, é tão fácil e resulta num pão de crosta estaladiça e irresistível, e miolo macio e delicado!  Tão perfeito que desapareceu num piscar de olhos…

Já não é novidade que sou uma apaixonada por Panna Cotta… pelo que seria de estranhar não trazer esta sobremesa agora na versão com castanhas. 😊      a união com o chocolate tornou-a ainda mais gulosa e deliciosa.

Embora sendo uma apaixonada por castanhas, e tendo já confecionado variadíssimas receitas com este ingrediente, nunca tinha preparado uma sopa… shame on me 😊

Esta é uma sopa cremosa, nutritiva e sem dúvida muito reconfortante em dias mais frios.

Simples e fácil de confecionar, vai fazer as delícias de todos. Não hesitem em experimentar!

Vamos falar de receitas que se fazem num instante e desaparecem num piscar de olhos? 😊

Estes caracóis folhados de alheira e castanhas são isso mesmo. Petisco bom e viciante!

Vou confessar que gostava que eles tivessem ficado mais folhadinhos, talvez a quantidade de recheio que eu coloquei seja demasiado, e estou deveras tentada a voltar a fazê-los diminuindo a quantidade de recheio. Tirando esse pormenor, são mesmo muito agradáveis.

Receita aprovada 😉

Em tempos da minha meninice, hoje teria sido dia da criançada se juntar para ir, de manhã cedo, de porta em porta a pedir o Pão-por-Deus. Todos animados, lá íamos nós de saco de pano na mão para receber frutos secos, castanhas, romãs, pão e bolos, e com alguma sorte alguns rebuçados, ou até alguns tostões! 

Lembro-me dos bolinhos e dos rebuçados serem os mais cobiçados, mas tudo era bem-vindo, e no final da romaria, havia sempre brincadeira e partilha do que nos tinha sido oferecido.

Sei que existiam versos que a criançada ia dizendo, mas confesso que já não me lembro. Recordo sim que sempre fui gulosa pelos bolinhos, e esses eram os que eu mais apreciava receber 😊

Fruto de alguma aculturação, a tradição do pão-por-deus tem-se vindo a perder, e deu lugar aos festejos do Halloween. Julgo que ainda haverá alguns pontos do país onde a antiga tradição se mantem, mas aqui na minha zona raros são os miúdos que batem á porta a pedir o pão por Deus…

Tenho alguma pena, mas a verdade é que as tradições vão mudando, e pelo menos ficam as histórias e as memórias.

Estes bolinhos trazem isso mesmo, muitas memórias, desses tempos e da minha meninice. São umas broas de batata-doce, também conhecidas pelos Bolinhos dos Santos, que eram cozidos nesta altura exatamente para serem oferecidos à criançada. Existem várias versões destes bolinhos, mas esta é a que eu mais aprecio e veio do caderno de receitas da minha sogra.

Esta receita rende imensas broinhas, mas creditem que desaparecem num instante!

E de repente Novembro chegou… devagarinho, como um velho amigo, e sem cerimónias entrou e sentou-se á mesa. À sua espera temos a simplicidade de dias normais e uma mesa cheia de conforto.

Diz o ditado “novembro à porta, geada na horta”, e por isso nós vamos recebê-lo no quentinho e conforto dos nossos lares. Vamos observar a chuva, absorver o cheiro da terra molhada, vestir roupas quentes, beber bebidas fumegantes e comer bolos acabadinhos de sair do forno…  contemplar paisagens de tons castanhos e percorrer ruas inundadas do cheiro de castanhas assadas…

Castanhas! Talvez por ser um fruto que tanto simboliza o outono e a chegada do mês do novembro, eu e a Elsinha não tivemos dúvidas nenhumas na sua escolha para brilhar como #oingredientedomes!  Estava escolhido desde que nos decidimos juntar para ver renascer este desafio. Não podia ser outro. Não há casa portuguesa que as dispense, mais que não seja cozidas ou assadas.

A castanha apesar de ser um fruto sazonal, já se encontra facilmente no mercado todo o ano, descascada e congelada. Podemos ainda desfrutar do seu sabor e tirar partido das características nutricionais usando a castanha pilada ou em farinha. Desta forma, podemos facilmente desfrutar do seu sabor característico, e incluí-la mais frequentemente na nossa alimentação diária.

As castanhas são um ingrediente com antiga tradição na culinária portuguesa e que muitas vezes substituiu a batata e o pão em alturas de escassez, tendo dado origem a uma enorme variedade de pratos na gastronomia tradicional.

É um ingrediente muito versátil, podendo ser utilizado como acompanhamento de pratos principais, na confeção de sopas e guisados, e mesmo na produção de pão, sobremesas, bolos e biscoitos. Uma vez que a castanha não tem glúten torna-se uma excelente opção na dieta dos celíacos.

Tendo a certeza de que este ingrediente vos irá inspirar, lançamos de novo o convite: juntem-se a nós, e até ao último dia do mês de novembro, inclusive, tragam uma receita, talvez aquela que tantas vezes tem ficado em lista de espera, ou aquela que repetem vezes sem conta nas vossas cozinhas sem que lhe tivessem dado o devido destaque, ou a outra que é de família, a que tem um segredo, aquela que desperta memórias… A única regra é que tenha castanha, seja na sua forma fresca, pilada ou em farinha! Deixamos ao vosso critério e ao sabor da vossa inspiração.

No final do mês, temos a promessa de uma mesa recheada de coisas boas, onde nos vamos poder juntar todos, a celebrar uma paixão que nos une: a culinária!

Boas receitas!

Para terminar este #oingredientedomes dedicado aos Cogumelos, eu e a Elsinha, decidimos trazer uma receita com ingredientes que ambas gostamos muito: os nossos cogumelos, lá está, e camarões. A junção do dois ficou sublime nesta receita, que funciona tanto para uma entrada, como para uma refeição principal, basta que ajustem as quantidades dos ingredientes.

Foi um mês delicioso!  Obrigado a todos, pelas variadíssimas propostas, e por fazerem parte deste desafio, que tanto nos faz felizes.

Espero que gostem de mais esta proposta para a nossa grande mesa que é este #OINGREDIENTEDOMES.

Os últimos dias de chuva e noites frescas convidam-nos para refeições quentes e aconchegantes.

Esta sopa, inspirada na tradicional canja de galinha., é preparada com cogumelos, e é uma versão que nos conforta tanto ou mais que a outra 😊

Encontrei esta receita no blogue Made by Choices, adorei o aspeto e já a repeti duas, usando variedades de cogumelos diferentes. A que mais nos remete para a versão tradicional é, na minha opinião, a que preparei só com cogumelos Pleurotus. A sua consistência faz-nos lembrar claramente a textura da carne.  A outra preparei com Shiitake, Pleurotus e Shimeji, igualmente deliciosa, e com várias texturas.

Nas fotos vão encontrar as duas versões. Na versão que fiz com mix de cogumelos usei também massa de grão-de-bico, isenta de glúten. 

Uma sopa nutritiva, deliciosa e que nos abraça a alma!

Uma entrada rápida e cheia de sabor, perfeita para aquelas reuniões de amigos e familiares, ou para picar num final de tarde descontraída!

Hoje celebra-se mais um Dia Mundial de Alimentação.

Para enfatizar governos e organizações a fazer mais para garantir alimentos em todo o mundo, todos os anos, a 16 de outubro, promove-se uma reflexão sobre a alimentação a nível mundial. Uma data que foi escolhida para coincidir com o aniversário do nascimento da FAO (Food and Agriculture Organization) , fundada a 16 de outubro de 1945.  “Não deixe ninguém para trás” é o tema desde ano após preocupações com guerras e desafios para segurança alimentar global.

A par desta reflexão, em 2006 a Zorra criou um evento, o World Bread Day, que todos os anos une bloggers de todo o mundo na tarefa de cozinhar pão. Água, farinha e um bom fermento, três ingredientes simples para um produto único no seu género.

Na sua 17ª edição trago um pão de Abóbora. 

Bom Domingo para todos.

Contem-me lá: vocês são do grupo sopa todos os dias, ou nãããa, sopa só mesmo de vez em quando? 😁

Eu adoro sopa. Não há comida que mais me conforte assim que o Outono se instala e durante todo o Inverno, e raramente falta nas minhas refeições diárias. No tempo mais quente, confesso que nem sempre está presente, mas quando passo muitos dias sem comer, chega uma altura em que sinto falta, e tenho mesmo de comer um bom pratinho de sopa. O tipo de sopas também varia de acordo com o clima..em tempo quente faço cremes leves, mas no tempo fresco gosto de sopas robustas e cheias de alma!

A sopa que trago hoje, embora sendo um creme, é uma sopa "encorpada", cheia de sabor e aromas. Quando colocamos uma colher na boca começamos por sentir a cremosidade e depois chega a explosão de sabor! É simplesmente deliciosa.

Esta receita estava guardada há já algum tempo para fazer…

A oportunidade de este mês #oingredientedomes ser cogumelos revelou-se perfeita para finalmente a colocar em prática.  E que agradável surpresa foi. A harmonia de todos os sabores é maravilhosa. Simplesmente amei o sabor do crème fraîche com os restantes elementos.

Fiz algumas alterações à receita original da Mónica Pinto, e agora sinto uma vontade enorme de a voltar a fazer com outras variedades de cogumelos e também com a batata-doce amarela, que até é a variedade que mais gosto.

É uma receita deliciosa e que vai ficar na lista de receitas habituais, sem dúvida.

O nosso Marmelo revelou-se um ingrediente bem desafiante!

Fruto de consistência dura e ligeiramente ácida, para a maioria das pessoas o marmelo só se faz notar na altura da azáfama da marmelada 😊

É dos poucos frutos que não comemos cru, mas é bastante apreciado assado ou cozido. Podemos ainda servi-lo como acompanhamento de pratos de carne, num belo assado de domingo ou como puré, onde o seu sabor ligeiramente ácido funciona maravilhosamente.

Eu tenho de confessar que foi um ingrediente bastante exigente, mas também inspirador!

Espero que tenham gostado de mais este mês temático, e que se inspirem nas propostas participantes a criarem mais receitas com este ingrediente tão aromático.

Eu e a Elsinha estamos muito gratas por todas as participações 😊   

Chegou o meu tão adorado outubro, mês em que o Outono se instala de vez…mês em que casei!

O fim do Verão e o começo do Outono marca uma viragem nas nossas paisagens. Aguarda-se o tempo mais ameno e as primeiras chuvas, as manhãs mais longas e amenas, com os finais de tarde frescos que nos leva a procurar o conforto de roupa confortável e quente.

Nesta estação, as árvores começam a dizer adeus às suas folhas, os animais já se preparam para se proteger do frio e nós sentimos um profundo desejo de nos recolhermos. O outono convida-nos à introspeção, ao descanso, ao calor do nosso lar.

É tempo de colheita da vinha, do arroz ou da castanha. E de grandes movimentações para o mundo natural nos campos agrícolas.

Esta estação é considerada a grande estação da colheita. Desde a fruta aos legumes, é altura de tirar partido dos alimentos que a natureza nos oferece.  Temos as maçãs, as peras, as maravilhosas abóboras, a batata doce, os nabos, a romã, começam a aparecer as laranjas, e as castanhas, os kiwis…

Este ano, no meio desta variedade imensa, a nossa escolha para #oingredientedomes, recaiu sobre um ingrediente que tendemos a ver como vegetal, mas que na verdade é um fungo 😊

Este mês a nossa estrela na cozinha será o Cogumelo!

E assim, deixamos o convite: juntem-se a este desafio e, até ao último dia do mês de Outubro, inclusive, elaborem uma receita, talvez aquela que tantas vezes tem ficado em lista de espera, ou aquela que repetem vezes sem conta nas vossas cozinhas sem que lhe tivessem dado o devido destaque, ou a outra que é de família, a que tem um segredo, aquela que desperta memórias… A única regra é que tenha Cogumelos e os valorize enquanto ingrediente!

E cá estamos nós, a encerrar mais um mês delicioso 😊

O marmelo não foi um tema fácil, mas foi muito desafiante!

Para receita final deste mês, eu e a Elsinha escolhemos fazer uma French Toast bem gulosa, para alegrar estes dias de Outono.

Espero que gostem e se sintam tentados a experimentar 😊

Quero avisar que esta vai ser uma publicação lamechas…

Mas afinal de contas são 12 anos. Não são muitos, não são poucos, mas passaram 12 anos desde que fiz a primeira publicação no Intrusa na Cozinha.

E hoje, neste dia de celebração, partilho convosco o concretizar de um pequeno sonho, que tem estado dentro da gaveta, pacientemente à espera…finalmente o meu blogue tem uma identidade visual na qual me revejo.

Não sou de acreditar em destinos ou desígnios, como queiram chamar aos acasos da vida, mas acredito em sinergias, num natural desenrolar da vida, e que as coisas acontecem quando têm de acontecer porque aquele é o momento, ou aquele é o local, ou aquela é a pessoa. Não se explica, não se verbaliza, sente-se.

Foi num desses momentos naturais, numa conversa solta com uma amiga, que conheci o atelier Love in Wonderland.  Sinergia, cosmos, estrelinhas, pós perlimpimpim, chamem-lhe o que quiserem, mas após um primeiro contacto e uma pequena conversa, senti que este era o momento de concretizar um desejo. Já tinha contactado outras empresas anteriormente, mas a química, a sinergia, não existiu. Até este preciso momento.

Quando conversei com o Pedro não tinha nada mais que a certeza que queria um novo “logo” para o Intrusa… e o Pedro, com a sua sensibilidade especial, o seu talento e o seu carisma, pegou no meu desalinho de ideias e criou a MINHA IDENTIDADE.

Não se trata só de uma nova imagem. Vai muito mais além disso. Nestes meses que fomos trocando mensagens ele foi-me, silenciosamente, orientando para um estilo que é o meu, mas que eu ainda não o tinha impregnado como meu. Adoro tudo o que foi criado e estou genuinamente feliz e motivada para criar mais e melhores conteúdos.

Não estou á espera que se sintam arrebatados com eu me sinto, mas espero que olhem e encontrem uma delicadeza e uma elegância que traduz o que sempre procurei. Espero que sintam cada vez melhor aqui. Este não é só o meu espaço, é nosso.

A todos o meu obrigada pelo vosso apoio ao longo destes felizes 12 anos!  

A ti Pedro Mateus:  I dream it, and you did it!

“…A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível.”

E agora, um bolinho delicioso 😊

Partilham comigo uma fatia?

Este fim de semana foi inteiramente dedicado ao blogue e à criação de novas receitas, com o nosso #marmelo

A próxima receita publicarei no dia 29, dia em que o blogue faz 12 anos, altura em que também farei o lançamento da nova identidade visual do blogue. Mal posso esperar para vos mostar tudo!

Motivada por um local que me apaixona a cada nova visita, rodeada por um arvoredo lindo e por um silencio inspirador, hoje do centro geodésico de Portugal, trago-vos um Pesto de Caules de Espinafres… neste local a sustentabilidade e o respeito pelos recursos naturais são uma prática natural e inata… e o que vejo e aprendo com os habitantes é verdadeiramente inspirador.

Um Pesto para aproveitar uma parte menos nobre dos espinafres e que é perfeito para preparar uma massa. Mais fácil é impossível!

E vocês também aproveitam os caules dos espinafres?  Digam-me como!

Tenho sempre a sensação que o fim de agosto traz com ele o fim do verão… 

Certo é que ainda vêm alguns dias de calor, de chinelo no pé… mas as manhãs e os fins de tarde mais frescos já anunciam um novo ciclo. Eu pessoalmente gosto, sou claramente uma “miúda do outono”, mas fico sempre com a nostalgia dos dias grandes, das roupas leves e do desprendimento ao relógio que o verão nos oferece. 

Para encerrar este agosto quente, dedicado ao Peixe & Marisco, eu e a Elsinha decidimos confecionar uma receita do mais descomplicado que existe, e que nos remete para o espírito de partilha, das refeições com amigos e familiares, na esplanada, ao ar livre ou à beira-mar…  

Espero que gostem, e mais uma vez obrigada por estarem desse lado e ao nosso lado neste desafio!

Por mais incrível que pareça, esta foi a primeira vez que comi peixe ao sal…

E o que eu andei a perder este tempo todo 😊

Cozinhado desta forma, o peixe fica muito suculento, não fica salgado de mais e separa-se em lascas perfeitas.

Simples e rápido de confecionar, o peixe ao sal é perfeito para surpreender os nossos convidados!

A semana passada, o meu cabaz da PROVE Alenquer, vinham umas ameixas.

Não posso dizer que sou apreciadora de ameixas, pelo menos ao natural. Prefiro conjugar o seu sabor com outros ou então aproveitar o seu sabor fresco e levemente ácido para sobremesas.

Aqui há umas semanas, fiz um Gelado de Ameixas Brancas mas desta vez preferi fazer uma simples compota; simples, muito pouco doce, com um travo forte a lima, que pessoalmente gostei muito.  Regra geral não aprecio compotas, porque as acho demasiado doces, por isso esta quase não tem açúcar. Para os mais gulosos não será certamente o seu doce de eleição, mas ainda assim acho que o vão apreciar como acompanhamento de requeijão, numas panquecas ou numas papas de aveia.

A receita que trago rende cerca de 250g de doce, e eu aconselho a ser consumida no máximo até 1 semana após a sua preparação, refrigerada. O açúcar é o agente conservante das compotas, e esta por não ter quase nenhum, não se vai conservar por muito tempo.

Espero que gostem!

Esta semana, no cabaz da Prove Alenquer, recebi uns quiabos.

Nunca tinha cozinhado quiabos, por isso pedi algumas sugestões, e fiz algumas pesquisas.

Muito apreciado na gastronomia brasileira e africana, este fruto é famoso por seu sabor, bem como pelas suas propriedades e benefícios. É um fruto supernutritivo, de baixo índice glicêmico e alta concentração de fibras.

São várias as sugestões que encontramos numa pesquisa rápida, além das receitas mais tradicionais como o Frango com Quiabos ou a afamada Muamba…  mas vi um Caril de Camarão com Quiabos que captou a minha atenção e acabei por adaptar.

O sabor delicado do quiabo confere ao caril um sabor apimentado subtil que me agradou particularmente, tornando-se diferente para melhor.

Espero que gostem!