Couve-flor deve ser dos poucos vegetais que não aprecio.
Normalmente acabo por incluí-la na sopa.
Desta vez teve lugar de destaque. Devo confessar que continuo sem ser grande apreciadora, mas desta forma foi mais convincente.
Normalmente acabo por incluí-la na sopa.
Desta vez teve lugar de destaque. Devo confessar que continuo sem ser grande apreciadora, mas desta forma foi mais convincente.
Ingredientes (4 pessoas):
1 Couve-flor grande, só os raminhos
500ml de Leite
2 c. sopa de Manteiga
2 c. sopa de Farinha de Trigo
1 c. chá de Mostarda seca
120g de Queijo ralado
3 c. sopa de Pão ralado
Sal q.b.
Pimenta acabada de moer q.b.
Preparação:
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Coza a couve-flor em água a ferver e temperada de sal até que os raminhos estejam tenros. Escorra.
Numa caçarola pequena aqueça o lume em lume brando até que levante fervura. Retire do lume.
Noutra caçarola e em lume brando, derreta a manteiga e a pouco e pouco acrescente a farinha, mexendo sempre para incorporar. Aumente o lume e junte o leite aos poucos de cada vez, mexendo muito bem entre cada adição. Deixe ao lume até que o molho fique cremoso, mexendo sempre, e sem deixar que queime. Acrescente o queijo, tempere de sal e pimenta, e envolva até que o queijo tenha derretido. Retire do lume.
Coloque a couve-flor num tabuleiro pouco fundo, espalhe de forma uniforme, e deite por cima o molho. Polvilhe com o pão ralado e leve ao forno a tostar, até que fique dourado.
Sirva de imediato.
Um bolo a saber a Verão, e com um dos frutos que mais gosto...pêssego!
Ingredientes:
180g de Pêssego, em puré
250g de Açúcar
300g de Farinha de Trigo
1 c. chá Fermento químico
125g de Margarina Líquida
3 Ovos
1 pitada de Sal fino
1 Pêssego, cortado aos cubos pequenos
2 c. sopa de Crème Fraîche
Preparação:
Bata as gemas com o açúcar até que fique uma gemada fofa. Junte a margarina, a farinha, o fermento e o puré de pêssego. Misture bem. Bata as claras em castelo com o sal. Adicione as claras ao preparado anterior, e envolva delicadamente, em movimentos circulares de baixo para cima.
Unte uma forma com margarina e salpique de farinha, e verta a massa.
Leve ao forno, pré-aquecido a 180ºC, até que esteja cozido. Para verificar se está cozido espete um palito de madeira no centro da massa, e se este sair sem massa agarrada o bolo está pronto.
Deixe arrefecer um pouco e depois desenforme. Coloque em cima de uma grelha e deixe arrefecer por completo.
Misture a colher de açúcar no crème fraîche e espalhe em cima do bolo. Disponha em cima o pêssego cortado aos cubos.
Hoje é dia de "Dorie às Sextas".
E hoje pela primeira vez participo neste projecto, versão portuguesa do "Tuesdays with Dorie", que pega em receitas do livro Baking da Dorie Greenspan e tem como objectivo promover a partilha de experiências, dúvidas e opiniões.
É um grupo com o qual me identifico porque ali não existem regras nem proibições. É um local, acima de tudo, de partilha da paixão por cozinha.
Duas vezes por mês, são propostas receitas do livro Baking, de Dorie Greenspan e junta-se quem quiser, cozinha quem quiser e publica quem quiser. Sem obrigações.
Para começo não posso dizer que tenha sido um caso de sucesso, até porque eu e os pontos de açúcar temos um passado pouco amistoso.
Mas até que correu tudo bem -julgo eu, mas só pode falhado qualquer coisa pelo meio- até ao último passo, em que o creme tem de engrossar. Pois... o facto é que nunca engrossou. Ficou sempre mais para o líquido que para o cremoso.
Mas acabei por levar a refrigerar e a proceder como se tivesse ficado cremoso.
O facto é que no final ninguém desconfiou que a cozinheira meteu os pés pelas mãos a dada altura, e todos comeram e gostaram.
Ingredientes:
1 chávena de açúcar
3 colheres de sopa de água
2 chávenas de leite gordo
1 chávena de natas
4 gemas de ovos grandes
1 pitada de sal
Preparação:
Misturar o açúcar com a água num tacho de fundo grosso. Levar a lume médio-brando até o açúcar se dissolver. Aumentar a temperatura e deixar ferver sem mexer até o xarope ficar cor de âmbar profundo, raspando de vez em quando os lados da frigideira com um pincel de pastelaria molhado e agitando o tacho em círculos. Dependendo do tamanho do tacho e da temperatura, poderá demorar cerca de 8 minutos até o caramelo atingir a cor desejada.
Neste ponto, baixar o lume e, com cuidado porque vai salpicar, juntar o leite e as natas. A mistura irá borbulhar fortemente e o caramelo vai endurecer, mas voltará a ficar suave à medida que se for aumentando o lume e mexendo. Continuar a aumentar o lume e a mexer até a mistura estar cremosa. Tirar do lume.
Numa taça resistente ao calor, bater as gemas com o sal até estarem bem misturadas e engrossarem um pouco. Sem parar de mexer, deitar muito devagar um terço da mistura de caramelo, o que irá temperar as gemas. Sem parar de mexer, adicionar lentamente o restante líquido. Colocar o creme no tacho e levar a lume médio, mexendo sem parar até engrossar um pouco e cobrir a parte de trás de uma colher. Estará pronto quando se passa um dedo na parte de trás da colher e o creme não escorre (entre 76º e 82º num termómetro para doces). Retirar imediatamente do calor e colocar o creme num recipiente com cerca de dois litros. Misturar o extracto de baunilha.
Refrigerar o creme até estar bem frio. Colocar a mistura na máquina de gelados e seguir as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, colocar no recipiente final e levar ao congelador durante pelo menos duas horas.
Nota: Para quem não tem máquina de fazer gelados, pode colocar a mistura no congelador e de meia em meia hora, nas duas primeiras horas de refrigeração, mexer a mistura para partir os cristais de gelo.
Pêras são um fruto que não aprecio. Mas por estes dias vieram do pomar do meu cunhado umas que além de serem bastante agradáveis têm um nome engraçado. São as pêras engana-rapazes. Devem o seu nome ao facto de serem sempre verdes, mesmo quando já estão maduras.
Como veio uma quantidade razoável, e o meu pai deu a dica que cozidas eram muito boas, decidi experimentar. Não sou apreciadora de fruta cozida, assim simples; se for numa tarte ou folhado gosto bastante, mas simples não me seduz. Mas para os miúdos acaba por ser uma variante boa, e eles comem mais facilmente.
Ingredientes (4 pessoas):
Como veio uma quantidade razoável, e o meu pai deu a dica que cozidas eram muito boas, decidi experimentar. Não sou apreciadora de fruta cozida, assim simples; se for numa tarte ou folhado gosto bastante, mas simples não me seduz. Mas para os miúdos acaba por ser uma variante boa, e eles comem mais facilmente.
Ingredientes (4 pessoas):
4 pêras
500ml de água
250g de açúcar amarelo
1 c. sobremesa de flor de laranjeira para chá
50g de Chocolate preto
50g de Chocolate preto
Preparação:
Num tacho, onde caibam as pêras, coloque a água, o açúcar e o chá de laranjeira. Leve ao lume e deixe ferver durante 5 minutos. Depois coloque as pêras e deixe cozer, mas não demasiado para não se desfazerem.
Retire as pêras da calda, e deixe-a ao lume para reduzir mais um pouco. Passe a calda por um passador para retirar as folhas de chá e deixe arrefecer.
Derreta o chocolate em banho-maria, e deixe arrefecer ligeiramente.
Sirva as pêras com um pouco da calda e decore com o chocolate.
Nota: Talvez possa pôr um pouco mais de flor de laranjeira para que se sinta um pouco mais o sabor.
Adorei estas nabiças. Mas é um prato para Nabiças Lovers.
Juntei 2 sabores fortes, mas que na minha opinião combinam bem.
Mas não é certamente um prato consensual.
Estas nabiças vinham no meu cabaz da PROVE e vinham com uns pequeníssimos nabos, que não resisti a cozer e servir com as nabiças. :)
Ingredientes (2 pessoas):
200g de nabiças, só as folhas, lavadas
1 dente de Alho, pequeno, ralado
1 Cebola, pequena, ralada
1 c. sopa de Azeite
1 c. sopa de Margarina
1 c. sobremesa de Farinha de Trigo
100ml de Natas
Sal e Pimenta q.b.
Noz Moscada, a gosto
Nabo cozido (opcional)
Preparação:
Numa frigideira grande e anti-aderente, coloque o azeite e leve ao lume. Junte a cebola e o alho e deixe refogar um pouco. Junte as nabiças e vá mexendo com cuidado e envolvendo bem na cebola e no alho. Deixe as nabiças amolecerem e cozinharem um pouco, em lume médio, na água que vão largando. Tempere de sal. Quando a água tiver evaporado, retire as nabiças e reserve quente. Na mesma frigideira coloque a margarina, e quando derreter junte a farinha. Mexa rapidamente com uma colher de pau e deixe cozinhar um pouco, mexendo sempre para não queimar. Adicione as natas e envolva bem até obter um creme aveludado. Tempere de sal e pimenta acabada de moer, e vá adicionando noz moscada. Prove a cada nova adição para que fique a seu gosto.
Coloque as nabiças no prato de servir e regue com molho. Decore com nabo cozido e sirva de imediato.
Nota: Para um prato mais saudável substitua a margarina por creme vegetal e as natas por creme vegetal para culinária, vulgo natas de soja.
Adorei esta tarte. Simples e tão deliciosa. Usei galinha que tinha cozido para fazer uma canja, mas pode perfeitamente usar sobras de carne cozinhada.
Ingredientes:
150g de Feijão Verde
250g de Galinha, cozida e desfiada
2 Ovos
200ml de Natas
Sal e Pimenta q.b.
Salsa a gosto, picada
1 emb. Massa Quebrada refrigerada
Preparação:
Forre uma tarteira com a massa quebrada.
Arranje o feijão, cortando as pontas, e lave muito bem. Coza em água a ferver e temperada de sal, em tacho destapado, para que o feijão não fique amarelado. Escorra e reserve.
Numa taça coloque os ovos e bata ligeiramente. Junte as natas e a salsa e tempere de sal e pimenta. Envolva até obter uma mistura homogénea.
Distribua a galinha e o feijão em cima da massa quebrada. Verta a mistura de ovos em cima.
Leve ao forno, pré-aquecido a 200ºC, até que esteja cozida e a massa douradinha.
Sirva quente ou fria, acompanhada de uma variada salada.