A sapateira é uma das iguarias que raramente falta na mesa da noite de ano novo,aliás , até onde a memória me leva, nunca faltou. Não só porque gosto da "carninha" do crustáceo em si, mas principalmente porque gosto do molho que é feito com base nas ovas.... hummm.... Aprendi a receita que vos trago com a madrinha da minha irmã, já lá vão uns aninhos, e desde então nunca mais fiz de outra maneira...espero que gostem.
Hoje trago uma sugestão para aproveitar o bacalhau que ás vezes sobra da noite de consoada. Estas bolinhas foram à mesa como entrada no almoço do dia de Natal e foram aprovadas por todos. Ficam muito saborosas e como é hábito por aqui são fáceis e práticas de fazer.
Ingredientes:
200g de bacalhau (+/- 2 postas pequenas)
50g de arroz cozido
1 cebola
50g de delicias do mar
salsa picada a gosto
1 gema de ovo
2 ovos e pão ralado para panar
sal e pimenta a gosto
Preparação:
Coza o bacalhau em água abundante. Limpe-o de espinhas e pele, e de seguida desfie-o. Junte o arroz cozido, as delicias do mar e a cebola picadas, e envolva. De seguida junte a salsa picada e a gema de ovo e tempere de sal e pimenta. Envolva bem e molde pequenas bolas com as palmas das mãos. Passe-as por ovo batido e pão ralado e leve a fritar em óleo bem quente. Escorra as bolinhas sobre papel absorvente.
Nota: As que apresento foram fritas na Actifry.
Fonte: Revista Mulher Moderna na Cozinha n.º 37 - Especial Bacalhau
Este bolinho foi uma doce sugestão/partilha da minha amiga Ana, que tem estado na lista das receitas a fazer à espera de um momento especial, e no Domingo chegou esse momento: a comemoração do aniversário do meu pimpolho mais novo.
Já aqui confessei que não sou grande apreciadora de bolos, mas este tem a particularidade de não ser muito "maçudo", uma vez que tem a parte de pudim. Fiz apenas uma alteração em relação à receita original: como não gosto de chocolate, usei farinha de avelã. Ficou absolutamente maravilhoso!
As fotos não lhe fazem grande justiça...porque com as visitas em casa, e a confusão habitual das festas, sabem como é, não é?!
Ingredientes:
150g margarina
1 chávena açúcar
1 1/2 chávena farinha (usei farinha auto-levedante, no caso de usar farinha sem fermento, acrescente 1 c. sobremesa de fermento em pó)
1/2 chávena chocolate em pó
1/2 chávena de leite (usei leite gordo)
1 lata leite condensado
2 medidas (use a lata de leite condensado) leite
7 ovos
açúcar caramelizado q.b.
Preparação:
Massa de chocolate:
Barre uma forma de preferência com buraco, com açúcar caramelizado de forma a que fique toda barrada.
Bata bem a margarina meia amolecida com o açúcar e três ovos inteiros. Junte a farinha, mais a farinha de avelã (ou chocolate), alternadamente com meia chávena de leite. Bata muito bem e deite na forma. Reserve.
Pudim:
Bata o leite condensado, com 2 medidas da mesma lata mas de leite meio gordo e 4 ovos inteiros. Depois de batido deite cuidadosamente em cima da massa preparada anteriormente. Coza em banho maria no forno, a aproximadamente 180º, durante uma hora, ou até estar cozido.
Quando estiver cozido leve ao frigorífico sem desenformar, desenforme apenas antes de servir.
Hoje trago uma sugestão para a noite de consoada; quem sabe uma alternativa ao tradicional bacalhau com couves.
Cá em casa foi aprovada!
Ingredientes:
Massa:
400g de batata cozida de preferência com pele (2 batatas grandes)
200g de espinafres cozidos
200ml de leite
100g de farinha com fermento
100ml de azeite
6 ovos
Recheio:
2 dentes de alho
1 c.sopa de manteiga
2 postas de bacalhau cozido, limpo de espinhas e peles e em lascas
Tempero Alho e Salsa Espiga
Pimenta branca q.b.
2 c. sopa de pickles picados
4 c. sopa de maionese
1 c. sopa ketchup
Preparação:
Retire a pele às batatas e reduza-as a puré. Envolva os espinafres triturados, assim como o leite, a farinha e o azeite. Acrescente as gemas e tempere de sal. Bata as claras em castelo e envolva no preparado anterior. Verta o preparado num tabuleiro rectangular untado com manteiga e polvilhado com Pão Ralado Espiga. Leve ao forno, por cerca de 25 minutos, a 190º. Entretanto prepare o recheio: refogue os alhos esmagados na manteiga. Junte o bacalhau, o Tempero Alho e Salsa e a pimenta. Retire do lume e envolva os pickles e a maionese.
Retire a torta do forno e desenforme sobre uma folha de papel vegetal polvilhado com Pão Ralado Espiga. Sobre a massa cozida espalhe o recheio de bacalhau e enrole com a ajuda do papel vegetal.
Pode servir de imediato, ou deixar arrefecer por completo.
Segredos: Como não tinha Pão Ralado Alho e Salsa Espiga, juntei pão ralado, alho em pó e salsa seca, perdoem-me os senhores da Espiga.... :)
Fonte:Revista Lusitana n.º 27
Fonte:Revista Lusitana n.º 27
Esta receita foi gentilmente cedida pela minha sogra.
A minha sogra é Beirã, de uma aldeia chamada Milriça, que pertence a Vila de Rei. Bem pertinho do centro geodésico de Portugal, que para quem não sabe, é o nome dado ao centro de Portugal.
É uma aldeia/vila de gente trabalhadora, de negócios de família, das lojas, cafés e mercado que se enchem de pessoas ao Domingo depois da missa. Terra de clima austero de Verão e de Inverno (3 meses de Inverno, 9 meses de Inferno, diz o povo).
É de lá que vêm os almeirões, com que gosto tanto de fazer saladas, de onde vem o azeite com que cozinho, e tantas outras coisas, conforme a época do ano. A minha sogra é uma mulher do campo, que ama a terra e o que ela dá. E uma mulher com uma "mão para a cozinha" como poucas pessoas que conheço.
E são dela estas broas maravilhosas!
Ingredientes (rendeu cerca 120 broas):
1 Lt de água
750g de açúcar amarelo
1 Kg de farinha sem fermento
1 frasco pequeno de doce de gila
1/2 Lt de azeite
100g de erva doce
2 c.chá canela
1 pitada de sal
100g de miolo de nozes (partidas miudinhas)
Preparação:
Junte todos os ingredientes, com a excepção da farinha, e leve ao lume até levantar fervura. Retire do lume e junte a farinha, mexendo muito bem com uma colher de pau. Leve de novo ao lume para enxugar, sensivelmente 2/3 minutos, e vá mexendo a massa com cuidado até que se descole das paredes do tacho; depois retire e coloque em cima de uma base. Deixe arrefecer um pouco, mas ainda enquanto quente molde as broas, pequeninas, com as palmas das mãos. (sugestão de apresentação: dê uns golpes em xadrez com as costas de uma faca, ou espalme um pouco com os dentes de um garfo). Coloque-as num tabuleiro polvilhado com farinha e leve ao forno forte para alourarem um pouco (eu pus o meu forno no máximo - 250º) cerca de 15 minutos. Retire-as e salpique-as com açúcar.
Aqui há uns tempos o meu maridão apareceu em casa com um livro debaixo do braço: Jamie Oliver - Cozinha na Itália. Foi quase como me sair a lotaria, juntar Jamie e cozinha italiana num só livro! Escusado será dizer que adorei o livro, e devorei cada receita com os olhos. Foi durante 2 noites o meu livro de cabeceira.
Acho que ainda não tinha dito aqui que gosto muito de Jamie Oliver. Adoro a maneira descontraída e simples com que cozinha.
A receita que trago é uma adaptação muito trapalhona de uma das suas receitas, mas mesmo não tendo sido fiel aos ingredientes usados por Jamie, acabei por adapta-la por duas razões:
1º- o meu filhote mais novo adora massas
2º - o meu filho mais velho adora salsichas frescas.
Fica a sugestão/adaptação que devo adiantar, é sublime!
Ingredientes:
8 salsichas frescas de porco
400g de esparguete
azeite
sal e pimenta q.b.
4 gemas de ovos
100ml de natas
100g de queijo parmesão
raspa de 1 limão
salsa picada a gosto
Preparação:
Comece por arranjar as salsichas: retire a pele às salsichas; depois, com as mãos molhadas, faça bolinhas de carne, do tamanho de berlindes. Aqueça uma frigideira e deite um bom fio de azeite. Cuidadosamente, frite as "almôndegas" de salsicha até estarem douradas. Enquanto isso ponha uma panela com água e sal ao lume e, quando estiver a ferver, junte o esparguete, e deixe cozinhar conforme as instruções do pacote.
Numa taça bata as gemas dos ovos, as natas, metade do parmesão, a raspa do limão e a salsa. Quando a massa estiver cozida, escorra, mas reserve um pouco da água da cozedura. Junte a mistura de ovos e as "almôndegas" com a massa e envolva bem. Se a massa começar a pegar acrescente então um pouco da água da cozedura. Polvilhe com o resto do parmesão e sirva de imediato!
E delicie-se!!!
Fonte: Jamie Oliver - Cozinha na Itália.
Se calhar alguns de vocês estão a fazer a mesma cara que eu fiz quando vi pela primeira vez estas bolachinhas, e a pensar: alfazema??!! Pois.... eu pelo menos franzi bastante o sobrolho...
Mas depois do "impacto" inicial, fiquei a matutar nas ditas bolachas e com uma vontade enorme de as experimentar! E ainda bem que matutei, e que procurei, que me fartei, a dita da alfazema, e as fiz!
Resta-me agradecer a partilha da receita à Manuela do blog Tertúlia dos Sabores, pessoa inigualável nestes meandros blogosféricos, de uma generosidade e humildade inquestionáveis.
A primeira (tentativa) foto é a prova de quão boas são estas bolachinhas! Demorasse eu mais um pouco e não havia era bolachas para a foto!
Ingredientes:
4 colheres de sopa de manteiga amolecida
4 colheres de sopa de açúcar.
raspa de 1 limão
raspa de 1 limão
4 colheres de sopa do sumo de limão
1 gema de ovo
200g de farinha
200g de farinha
Preparação:
Bater a manteiga com o açúcar até formar um creme.
Juntar a raspa do limão, o sumo e a gema de ovo.
Juntar a raspa do limão, o sumo e a gema de ovo.
Amassar tudo, juntamente com a farinha e a alfazema.
Fazer uma bola com a massa, embrulhar em película aderente e levar o frigorífico por meia hora.
Estender a massa, cortar com um corta bolachas e levar ao forno a 180º.
P.S.-Para o meu gosto, as bolachas ficaram a saber um pouco demais a limão. Para a próxima vou experimentar colocar só 3 c. sopa do sumo.
Fonte: Tertúlia dos sabores - Bolachas de lavanda e limão.
Fazer uma bola com a massa, embrulhar em película aderente e levar o frigorífico por meia hora.
Estender a massa, cortar com um corta bolachas e levar ao forno a 180º.
P.S.-Para o meu gosto, as bolachas ficaram a saber um pouco demais a limão. Para a próxima vou experimentar colocar só 3 c. sopa do sumo.
Fonte: Tertúlia dos sabores - Bolachas de lavanda e limão.
A sugestão de hoje combina dois ingredientes que gosto muito: massa folhada e bacalhau. Ficou perfeito!
Ingredientes:
Ingredientes:
400g de bacalhau demolhado
2 cebolas
2 dentes de alho
azeite
50ml de vinho branco
300g de massa folhada
1 ovo batido para pincelar
farinha para polvilhar
sal e pimenta q.b.
Preparação:
Comece por desfiar o bacalhau, tirando pele e espinhas. Pique as cebolas e os alhos e leve a refogar num pouco de azeite. Quando a cebola estiver translúcida acrescente o vinho branco, e deixe ferver um pouco. Retire do lume e deixe arrefecer. Junte o bacalhau e triture. Entretanto ligue o forno a 180º.
Estenda a massa folhada sobre uma superfície polvilhada de farinha. Coloque o preparado de bacalhau por cima e enrole. Corte em 4 pedaços iguais e pincele com o ovo batido. Leve ao forno cerca de 20 a 25 minutos, até alourar.
Bom Apetite!
Dicas: Para desfiar melhor o bacalhau, coloque-o num pano de cozinha, tape-o e esfregue-o.
A massa folhada que usei é do Lidl, que é óptima e além disso é rectangular, ao contrário da maioria das que se encontra noutros supermercados, que são redondas.
Fonte: Revista Mulher Moderna na Cozinha n.º 37 - Especial Bacalhau
10 ovos
300g de açúcar
1/2 chávena (almoçadeira) de sumo de polpa kiwi (+/- 3 kiwis)
1 c. sopa de farinha
1 c. chá de fermento em pó
50g de manteiga
manteiga e açúcar para untar e polvilhar
Preparação:
Forre com papel vegetal o fundo e lados de um tabuleiro fino e unte-o muito bem com manteiga. Numa tigela misture o açúcar com o fermento e a farinha. Junte depois os ovos e o sumo de kiwi e por fim a manteiga previamente derretida, mas não quente. Mexa muito bem sem bater e deite no tabuleiro. Leve a cozer cerca de 15 minutos em forno bem quente. Quando pronto retire do forno e descole o papel vegetal e deixe arrefecer um pouco; depois desenforme sobre um pano (ou outra folha de papel vegetal) polvilhado de açúcar. Retire então a folha de papel vegetal e com a ajuda do pano enrole a torta a partir do lado mais estreito. Deixe arrefecer bem aconchegado.
Bom apetite!
Bom apetite!
Esta receita não traz nada de novo, eu sei... talvez com excepção de não ter usado batata (que para mim não fez falta nenhuma). De resto foi feita do modo mais tradicional que conheço. Mas tenho de dizer que estava uma delicia.
Em boa parte o seu sabor ficou a dever-se ao facto de ter sido confeccionada com produtos vindos directamente das hortas do meu pai e da minha sogra. O feijão verde do meu pai, as cebolas da minha sogra, o azeite do lagar da terra da minha sogra, e o toque de calda de tomate feita por mim, usando tomates da horta do meu pai!...
Tenho consciência plena que sou uma sortuda, por durante todo o ano, ter o privilégio de poder saborear o que a terra dá, sem aditivos.
Em boa parte o seu sabor ficou a dever-se ao facto de ter sido confeccionada com produtos vindos directamente das hortas do meu pai e da minha sogra. O feijão verde do meu pai, as cebolas da minha sogra, o azeite do lagar da terra da minha sogra, e o toque de calda de tomate feita por mim, usando tomates da horta do meu pai!...
Tenho consciência plena que sou uma sortuda, por durante todo o ano, ter o privilégio de poder saborear o que a terra dá, sem aditivos.
Ingredientes:
400/500g carne de porco cortada aos cubos
500g de feijão verde
1 cebola
4 cenouras
1 tomate pelado
2 dentes de alho
1 folha louro
azeite
sal a gosto
Preparação:
Leve ao lume a cebola e os dentes de alho a alourar no azeite; adicione o tomate picado. Acrescente a carne, tempere de sal, e adicione um pouco de água; deixe cozinhar. Quando a carne estiver praticamente cozida acrescente as cenouras cortadas aos cubos e o feijão cortado ao meio; deixe cozinhar até os legumes estarem cozidos.
Bom apetite!
Lembram-se de vos falar do livro "No forno"? Na altura disse que aquela era a 1ª receita de umas quantas que não poderia passar sem as colocar aqui. Pois bem, esta é a segunda. A receita original é servida sobre um molho de tomate e pimento que eu para já omiti. Fica aqui a minha versão, sem molho, mas muito saboroso ainda assim. Espero que gostem. Eu gostei!
Receita adaptada do livro "No forno" edição Parragon Books |
Ingredientes:
4 peitos de frango (só fiz 3, uma vez que o 4 º elemento da família ainda não come 1 inteiro!)
1/2 pimento verde sem sementes e fatiado
1/2 pimento laranja sem sementes e fatiado
pão ralado q.b.
sementes de sésamo q.b.
sumo de 1 limão
sal e pimenta
Preparação:
Faça 1 corte em cada peito de frango, como se fosse separar o peito em 2, mas sem os separar completamente. Tempere o interior com sal e pimenta. Distribua as fatias de pimento pelos peitos e feche-os. Coloque-os sobre um tabuleiro anti-aderente e polvilhe com o pão ralado e as sementes de sésamo. Deite sobre cada peito um pouco de sumo de limão. Leve ao forno pré-aquecido a 190º/200º durante cerca de 35-40 minutos, até ficarem douradinhos, tenros e cozinhados.
Bom apetite!
Por estes lados já cheira a Natal!
E eu gosto tanto do cheiro do Natal! dos fritos, do bacalhau, do polvo.... e tantas coisas boas!
E já se vão experimentando receitas novas para as iguarias a levar à mesa na noite de Natal.
Esta receita foi feita pela minha mãe, e é a ela que normalmente recai a tarefa das iguarias fritas. Foi retirada de uma "Dica da Semana" do Lidl, e devo dizer que já têm lugar marcado na mesa.
Posso acrescentar que ficam muito fofinhos, que parece que se derretem na boca. O único reparo que podemos/devemos fazer é reduzir um pouco a quantidade de manteiga. De resto...hummmm...desfrutem!
Ingredientes:
3 chávenas de chá de água
150g de margarina
1 pitada de sal
Casca de 1 limão
300g de farinha
8 ovos
Preparação:
Num tacho deite a água e o sal, a casca do limão cortada ás tiras e a manteiga. Leve ao lume a ferver por cerca de 2 minutos. Retire do lume e retire também as cascas do limão, e de uma só vez junte a farinha. Envolva bem com uma colher de pau, e logo que bem misturado leve de novo ao lume, mexendo sempre até que a massa se solte toda do tacho. Retire do lume e quando estiver só morna junte os ovos, um de cada vez, mexendo muito bem até ficar uma massa lisa. Com uma colher retire bolas de massa e leve a fritar em lume moderado num tacho espaçoso e com bastante óleo.
Tenha em atenção que a massa ao fritar aumenta o seu volume para 4/5 vezes mais.
Sirva os sonhos polvilhados de mistura de açúcar e canela.
E Feliz Natal!
Assim que bati com os olhos nuns bolinhos que encontrei no blog Pitadas e colheradas, tive que os fazer! Os primeiros que fiz ficaram muito maçudos....claramente abusei da quantidade de espinafres, e para piorar a farinha não cresceu, resumo: correu um bocadito mal. Mas estava decidida a voltar a fazê-los. E ainda bem que voltei! :) Que maravilha, que delicia! A pequenada adorou! São ótimos para levar por exemplo para um pic-nic, para os lanches dos pequenotes, para servir como entrada, como saída, como quiserem, porque são ótimos!! Façam-os!
Ingredientes:
250 gr farinha com fermento
2 ovos
20 cl de leite
100 gr de queijo parmesão ralado
1 fio generoso de azeite
100 gr de bacon aos bocadinhos pequenos
100 gr de espinafres
sal e pimenta q.b.
Preparação:
Comece por colocar água a ferver com um pouco de sal. Lave os espinafres e retire os pés dos mesmos deixando apenas as folhas. Depois verta a água já fervida por cima das folhas e deixa-se a cozinhar. Numa frigideira coloque um pouco de azeite e quando estiver quente junte os bocados de bacon. Quando estiverem bem dourados reserve em papel absorvente. Numa taça coloque a farinha, o leite, os ovos e o azeite e mexa tudo muito bem. Tempere com um pouco de sal e pimenta. Agora falta juntar os ingredientes principais: espinafres, bacon e queijo ralado; e mexa muito bem. Antes de juntar o espinafre retire toda a água que o espinafre absorveu; pode utilizar um passador para espremer bem os espinafres contra a rede do passador.
Em formas individuais coloque papel vegetal e deite a massa anterior em cada forma.
Aqui há uns dias passei num super mercado e vi abóboras manteiga. A-bó-bo-ra é daqueles vegetais que não me seduzem, nem na sopa, nem em doces, nem o nomeeeeee... mas aquelas tinham um ar tão..tão... não sei como definir, sei que acabei com uma dentro do cesto de compras.
Depois, veio o pior.. e agora o que fazer com a a-bó-bo-ra?? como sempre, naveguei, cusquei, vi até algumas que me seduziam levemente, como por exemplo uma da Gasparzinha do blog No soup for you, uma a-bó-bo-ra manteiga recheda... mas não encontrava nada que me levasse a descascar a pobrezita...
Até que num dia de fúria (gastronómica entenda-se), olhei para ela e achei que estava na hora. Cozi-a a vapor, reduzi-a a puré (juntamente com algumas batatas, umas vez que era pequena para 4 bocas), juntei um pouco de noz moscada e hortelã fresca picada, algumas castanhas cozidas em pedaços, mexi tudo e servi!
Não vou dizer que passei a amar a-bó-bo-ras, mas não estava nada mal! :))
Bom apetite!
Ontem FINALMENTE consegui ter tempo para ver um filme que andava há muito para ver: Julie & Julia. AMEI.
Tinha ouvido falar vagamente do filme e que o enredo era sobre duas cozinheiras, mas não tinha a menor ideia da história nem tão pouco que era baseado em duas histórias verídicas. Tenho que dizer que me revi um pouco na Julie. Eu e certamente a maioria das pessoas que hoje têm blogues...
E hoje acordei com um necessidade extrema de falar sobre mim e o meu blog.
Desde que o criei dou comigo muitas vezes a pensar que se calhar não tem lógica eu ter um blog, ainda para mais sobre culinária; não sou, nem sei se alguma vez serei, uma Cozinheira. Mas sou um pouco como a Julie, alguém que gosta de cozinhar e a quem fazia falta um projecto; a quem dá um prazer desmedido ter amigos à mesa a comer, e ver o prazer dos meus filhos a comer algo que preparei... agora daí a ser uma Cozinheira, como é óbvio vai uma distância gigantesca; como eu, existe milhares de mulheres que se debatem por colocar comida em cima da mesa, a cada refeição a que a família e/ou amigos se juntam; mas nem por isso todas nós temos um blog... Por isso penso, o que raio me distingue da maioria dessas mulheres?... resposta: NADA.
Aqui há uns tempos, li num blog (peço desculpa mas já não me lembro onde) um comentário que mexeu comigo, dizia qualquer coisa deste género: -"A quem pensasse criar um blog de culinária, por favor que criasse algo de original e criativo, e que não se limitasse a ser um blog de postagens de receitas recriadas de outros tantos blogs ou livros ou revistas já existentes. Se não houvesse originalidade seria só mais um grão no pó já existente." Bolas...., isso é o que o meu blog é....afinal sou pó....
Mas depois pensei na razão pela qual criei o meu blog: durante anos fui seguidora anónima de blogues e sites de culinária em busca de receitas novas - porque sempre que me é possível não repito uma receita - e durante esse tempo foi nesses blogs de receitas comuns, tradicionais e pouco originais (na opinião de alguns), que encontrei receitas que levei à minha mesa. Então, há cerca de três meses, pensei, e porque é que eu não contribuo também?...Pode ser que alguém se inspire nalguma das minhas receitas tradicionais e pouco originais (ou não) que vou fazendo cá em casa. E assim foi, com a ajuda informática do meu marido e o seu apoio incondicional, decidi criar a minha cozinha virtual.
O balanço destes meses é francamente positivo, pelo menos para mim, porque finalmente tenho um projecto onde me sinto muito realizada. Tenho dias melhores outros piores, uns em que não me apetece nada cozinhar, outros onde vou de manhã para a cozinha e saio de lá há noite. Uns dias com receitas muito boas, outras que nem tanto... mas tenho de dizer que se já gostava de fazer coisas diferentes, desde que criei o blog então! Posso dizer que nunca tinha escalado peixe por exemplo, ou que por outro lado nunca tinha ouvido falar em cardamomo, e tantas outras coisas.... tantas... tenho enriquecido tanto!
É por isso que vou continuando aqui, com as minhas receitas, umas mais outras menos criativas ou inovadoras, mas estou por aqui, porque temos de começar por algum lado.
Não tenho a pretensão de chegar ao nível de muitos bons blogues dos quais sou seguidora, mas enquanto tiver coragem vou continuar aqui... Como é óbvio gosto de saber que o meu blog é visitado, lembro-me bem que nos primeiros dias andava sempre a ver se tinha comentários!... quando tive o meu 1º seguidor (EDU..meu querido amigo!) senti um enorme orgulho!...foi como se me tivessem atribuído um prémio! :))) Quando uma amiga me disse que tinha feito uma das receitas que eu tinha no blog...bem ia explodindo de alegria - beijinho Ana!
Estou muito feliz de estar aqui! E gosto do meu blog! Espero que quem por aqui passa também goste!
"És a manteiga do meu pão, o sopro da minha vida!"
P.S.: O blog/projecto da Julie : http://blogs.salon.com/0001399/
"És a manteiga do meu pão, o sopro da minha vida!"
P.S.: O blog/projecto da Julie : http://blogs.salon.com/0001399/
Ora aqui vos deixo mais uma receitinha de polvo! Adorei o travo do limão!...muito bom! Infelizmente deixei cozer um pouco demais o polvo... mas ainda assim o sabor foi aprovado por todos.
Ingredientes:
1 polvo com cerca de 2 Kg (cozido e cortado aos pedaços)
Sumo de 1 limão
4/5 batatas cozidas e cortadas aos cubos
azeiteSal e pimenta a gosto
mangericão fresco
Numa caçarola, leve ao lume o azeite e o polvo e deixe refogar um pouco. De seguida acrescente o sumo de limão e as batatas. Tempere de sal e pimenta a gosto. Acrescente o mangericão fresco picado e envolva bem.
Bom apetite!
Já faço esta receita há algum tempo. A primeira vez que a comi foi em casa da minha cunhada. Ficam muito saborosas, sequinhas e muito estaladiças! E são tão fáceis de fazer.
Ingredientes:
4/5 batatas descascadas, e cortadas em cubos
6/7 dentes de alho esmagados (ou alho em pó)
oregãos q.b.
sal q.b.
azeite
Preparação:
Coloque as batatas num tabuleiro que possa ir ao forno, regue-as com um fio de azeite (só o suficiente para as "olear" para que não se pequem ao fundo do tabuleiro e para ficarem mais douradinhas), e tempere-as com sal, os oregãos e os alhos. Envolva muito bem e leve ao forno, a 180º, durante cerca de 30 minutos, até ficarem douradinhas!!
E bom apetite!
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