Intrusa na Cozinha
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  • Os Ingredientes do Mês
Estamos quase, quase na noite de Natal. Os miúdos já andam eufóricos com a abertura dos presentes, e a nós, adultos, cabe-nos a tarefa dos preparativos para que a noite de Natal, seja a mais acolhedora e feliz possível. Eu gosto bastante desta altura do ano, confesso. Gosto das cores, gosto dos aromas que inundam as cozinhas, do riso das crianças, e da magia que invade as pessoas e que nos faz ficar a todos um bocadinho mais atentos e despertos para os que nos rodeiam.

A todos um Feliz Natal.




Nota introdutória: A receita deve ser iniciada de véspera.
Esta para mim é sem dúvida A receita de broas castelar, a melhor que já provei até hoje.
Fonte: Blog Outras Comidas

Ingredientes (cerca de 60 und.)
650g de Batata-doce, cozida e esmagada
100g de Coco, seco e ralado
200g de Amêndoa, ralada finamente
Raspa da casca de 3 Laranjas
6+6 Gemas de ovo
500g de Açúcar
Água de Flor de Laranjeira, ou 4-5 gotas da respectiva essência.
Folha de Obreia (facultativo)

Preparação:
Coza as batatas-doce com casca e descasque-as depois, grosso, de modo a eliminar a camada arroxeada exterior.
Passe-as por um passador ou passe-vite e reserve.
Leve o açúcar ao lume num pouco de água e deixe-o atingir os 117ºC ou ponto de Espadana.
Junte a batata ao xarope de açúcar e envolva. A mistura fica muito líquida, não se preocupe.
Junte então o coco ralado, a raspa de laranja e a amêndoa e envolva bem.
Depois adicione as 6 gemas, uma a uma, mexendo sempre muito bem entre cada uma.
Deixe ao lume, mexendo sempre para não pegar, até engrossar o suficiente para moldar.
Junte por fim, já fora do lume, uma colher de sopa de água de flor de laranjeira, se conseguir arranjar, o que vai sendo difícil; se não, junte umas 4-5 gotas da respectiva essência.
Guarde no frigorífico até ao dia seguinte.

Com as mãos bastante oleadas, molde as broas e disponha-as no tabuleiro de forno enfarinhado ou forrado de folha de obreia.

Pincele cada broa dos lados e por cima com gema de ovo, deixando uma quantidade generosa na face superior (que deve ser ligeiramente côncava, para esse efeito) e leve a forno quente até as broas adquirirem um tom tostado.
Esta é sem dúvida uma versão muito citadina do tradicional e rústico prato torricado de bacalhau, receita típica da minha região.
Quando o meu marido me viu a tirar as fotos, a sua primeira reacção foi: “Tens noção que se um ribatejano ver esta foto, vai-se benzer 3 vezes, não tens? Torricado de pão de forma?..... humm…”
Certo é, que os mais puristas olhariam para este prato e não o considerariam torricado, até mesmo eu me encaixo nesse perfil… mas neste dia apetecia-me torricado, e da vontade, e do que havia em casa se fez um torricado, e todos lamberam os dedos. Ponto final.
O tradicional torricado faz-se de pão casqueiro, cortado ao meio, em cada metade faz-se uns cortes, é regado com azeite, e torrado directamente na brasa. Depois de já torrado, é esfregado com bastante alho e salpicado com sal grosso, e acompanhado com o bacalhau.
Esta é certamente uma receita, para os que, por um dia estão dispostos a esquecer calorias, gorduras, e mais umas quantas coisas que se possam lembrar e que não são saudáveis…mas se conseguirem esquecer isso, ainda que seja só por um dia, então provem torricado. Uma receita simples e divina.



Ingredientes (4 pessoas):
3 a 4 postas de bacalhau, dependendo do tamanho
4 a 8 fatias grossas de pão, de preferência de véspera
1 cabeça de alho, cortada ao meio
Azeite
sal

Preparação:
Asse as postas de bacalhau na brasa ou no forno, previamente regadas com um pouco de azeite.
Faça uns cortes no pão, de modo a criar uns losangos, regue com azeite e torre na brasa ou no forno. Quando já estiver lourinho, retire e esfregue muito bem com a cabeça de alho, previamente cortada ao meio. Esfregue mesmo muito bem, e quanto mais quente o pão estiver melhor. No final salpique com umas pedrinhas de sal grosso.
Se quiser asse também a cabeça de alho e sirva a acompanhar.
Parta as postas de bacalhau em lascas grandes, e sirva com o pão.


Nota: Neste tipo de receita, a qualidade dos ingredientes é essencial. Recomendo que, quer o bacalhau quer o azeite, sejam de excelente qualidade.
Estas broas vieram directamente do caderninho de receitas da minha sogra. São as broas que mais gosto, a seguir às broas de mel.
Ficam muito fofinhas, e de sabor são uma delícia.
Embora a receita renda muitas broas, vão ver que elas desaparecem rapidamente!



Ingredientes (cerca de 80 und.)
1Kg de Batata Doce
1Kg de Farinha de Trigo Branca de Neve, sem fermento
600g de Açúcar
200g de Manteiga
5 Ovos
50g de Fermento Fresco
Frutos secos a gosto
2 c. chá de Erva Doce em pó
2 c. chá de Canela em pó
sal q.b.
Raspa de 1 Limão grande
Raspa de 1 Laranja pequena
Gema de Ovo para pincelar (cerca de 3 a 4 gemas)



Preparação:
Coza a batata-doce em bastante água. Depois de cozida pele e desfaça-a com um garfo, ainda quente, juntamente com a manteiga. Acrescente os restantes ingredientes e amasse muito bem até obter uma massa bem homogénea. Deixe a massa descansar durante pelo menos 2 horas, tapada e num local morno e sem correntes de ar (dentro do forno ou do micro-ondas, por exemplo).
Depois tenda pequenas bolinhas (do tamanho de um ovo pequeno), pincele com gema de ovo e leve ao forno, pré-aquecido a 210ºC, a cozer até que estejam bem douradinhas.


Dica: Para ser mais fácil tender as broas, molhe as mãos, retire o excesso de água e de seguida então forme bolinhas de massa, rolando pequenas quantidades de massa entre as palmas das mãos; desta forma a massa não se agarra tão facilmente às mãos. Repita esta operação quantas as vezes que achar necessário.
Não consigo resistir ao cheiro do pão acabado de sair do forno...parti-lo com a côdea ainda a crepitar, barrar manteiga, e comê-lo ainda a fumegar...
Simplesmente pecaminoso....




Ingredientes:
400g de Farinha de Trigo T65
200g de Farinha de Trigo T110
70g de Fermento Biológico Fresco
350g de Água, morna
1 c. de chá de Sal
75g de Sementes de Linhaça
75g de Sementes de Sésamo
100g de Flocos de Aveia


Preparação:
Dissolva muito bem o fermento na água. Coloque a farinha, as sementes de linhaça e de sésamo, e o sal numa tigela. Adicione a água com o fermento e envolva até obter uma pasta. Retire da tigela e amasse numa bancada polvilhada com farinha cerca de 15 minutos.
Depois de amassar, deixe a massa repousar cerca de 30 minutos à temperatura ambiente e tapada com um pano húmido e quente.
Molde os pães com o formato que mais gostar e molhe a superfície com água. Em seguida envolva-os nos flocos de aveia, de forma a ficarem totalmente cobertos.
Deixe levedar de novo, tapados com um pano, durante mais cerca de 30 minutos.

Faça cortes com uma faca na superfície e coza em forno pré-aquecido a 200ºC cerca de 20 a 30 minutos.


Salmão é um peixe que apreciamos bastante cá em casa. As crianças gostam não só do sabor como do facto dos lombinhos não terem espinhas. E eu, aliada a essas razões todas, gosto particularmente da sua cor.

Visualmente é um peixe deslumbrante, não acham?



Ingredientes (2 pessoas):
2 Batatas grandes
2 Lombos de Salmão
2 dentes de Alho grandes
Flor de Sal aromatizada com Alecrim, q.b.
50g de Azeitonas Pretas, descaroçadas
Sumo de ½ Limão pequeno
1 c. chá de Oregãos, secos
Sal q.b.
Azeite q.b.



Preparação:
Tempere os lombos de salmão com a flor de sal e deixe marinar um pouco.
Pré-aqueça o forno a 210ºC.
Descasque as batatas e leve a cozer em água temperada de sal. Escorra a água, e com a ajuda de um garfo, esmague-as grosseiramente. Reserve tapado.
Pincele com um pouco de azeite um tabuleiro de forno e disponha os lombos de salmão. Leve ao forno a assar durante cerca de 15 a 20 minutos.
Leve ao lume um tachinho pequeno com um pouco de azeite, deixe aquecer, e junte os dois dentes de alho esmagados, com um esmagador próprio ou picados finamente. Deixe alourar o alho ligeiramente e de seguida junte a batata esmagada. Reduza o lume e envolva bem. Adicione as azeitonas pretas previamente trituradas, os orégãos e o sumo de limão e envolva muito bem.

No prato de servir coloque um pouco da esmagada de batata e coloque o lombo de salmão em cima. Se quiser regue com um fio de azeite, e sirva bem quente.
Hoje foi dia de decorações de Natal. A árvore já tem luzinhas e lacinhos e anjinhos, todos colocados pelo mais pequenote da família. As meias já estão na lareira. Por aqui e ali foram colocadas decorações que nos lembram que as festividades começaram.

E por isso, hoje trago uma proposta vistosa para a mesa de Natal, uma receita para os mais gulosos e quem sabe uma alternativa ao bolo-rei.



Ingredientes:
Massa
450g de Farinha de Trigo T55
150ml de Leite, morno
25g de Fermento Biológico Fresco
90g de Açúcar
80g de Manteiga, à temperatura ambiente e partida em pedacinhos
1 pitada de Sal fino
1 c. chá de essência de Baunilha
2 Ovos
Recheio
50 de Açúcar
30g de Margarina Líquida
50g de Amêndoa, granulada
50g de Noz, partida grosseiramente
30g de Pinhões
Decoração
20g de Açúcar em pó
1 c. chá de sumo de Limão
Geleia de Romã, q.b.
Bagos de Romã, q.b.



Preparação:
Comece por dissolver o fermento no leite morno. Numa taça junte todos os restantes ingredientes para a massa, adicione o leite, e amasse até obter uma massa homogénea.
Tape o recipiente com um pano e deixe a massa levedar até quase duplicar de volume.
Prepare o recheio, misturando muito bem o açúcar e a margarina, e depois acrescentando os frutos secos e envolvendo bem. Reserve.
Estenda a massa, numa superfície bem enfarinhada, até obter um rectângulo com cerca de 40x30cm.
Distribua o recheio pela superfície da massa, e enrole a partir de um dos lados mais compridos. Corte o rolo ao meio no sentido do comprimento, e depois entrelace as duas metades entre si, mantendo a face do corte para cima, e comprima as extremidades.
Coloque a trança num tabuleiro, forrado com papel vegetal ou folha de silicone, tape novamente com um pano, e deixe levedar outra vez, cerca de 30 minutos.
Pré-aqueça o forno a 200ºC.
Pincele a trança com ovo batido, e leve ao forno durante cerca de 25/30 minutos.
Retire do forno e deixe arrefecer em cima de uma grade.
Numa tacinha junte o sumo de limão e o açúcar em pó e envolva muito bem.
Pincele a trança com o glacé, e decore com uns fios de geleia de romã (usei uma seringa). Para finalizar decore com uns bagos de romã.

Veja a receita de geleia de romã aqui.
Esta receita é perfeita para acompanhar carne ou peixe grelhado. Uma forma diferente de saborear as nossas couves portuguesas.



Ingredientes (2 pessoas):
4 folhas de couve, sem talos
2 Batatas médias
1 dente de alho grande, descascado
2 c. sopa de Azeite
sal e pimenta a gosto

Preparação:
Lave muito bem as couves e as batatas. Corte as couves em juliana e leve a cozer num tacho com água temperada de sal. Noutro tacho leve também a cozer as batatas com pele. 
Depois dos vegetais cozidos, escorra a água a ambos, e pele as batatas. Esmague-as grosseiramente com a ajuda de um garfo. 
Numa caçarola, coloque o azeite a aquecer e junte o alho muito bem picado, e deixe alourar ligeiramente. De seguida junte as couves e as batatas e envolva muito bem. Salpique de pimenta e retifique de sal, se necessário.
Retire do lume e envolva mais um pouco, até que a mistura esteja homogénea.
Sirva bem quente!

Este bolo é sucesso garantido. Uma proposta bem outonal e uma saborosa receita, já a pensar na mesa de Natal.



Ingredientes:
5 Ovos
150g de Açúcar
150g de Nozes moídas
150g de Farinha de Trigo T55
10g de Fermento Químico em pó
Doce de Abóbora q.b.
metades de Nozes q.b.
Canela em pó q.b.
Açúcar em pó q.b.

Preparação:
Junte o açúcar com as gemas e bata até o açúcar se dissolver.
Adicione as nozes moídas, a farinha e o fermento, e mexa até obter uma mistura homogénea.
Bata as claras em castelo e envolva delicadamente ao preparado anterior, fazendo suaves movimentos circulares.
Forre um tabuleiro com papel vegetal untado com manteiga e verta a massa do bolo.
Leve ao forno, pré-aquecido a 180ºC, por cerca de 20 minutos, ou até que esteja cozido. Não deixe cozer demasiado, porque o bolo tem tendência a ficar seco.
Retire do forno e deixe arrefecer numa rede.
Corte em quadrados, polvilhe de açúcar em pó e canela.
Sirva com um pouco de doce de abóbora por cima e decore com as metades de noz.

Fonte: Revista Continente Magazine
Hoje trago mais uma receita da Dorie, do projeto Dorie às Sextas.
Não são, seguramente, uns bolinhos que agradem a todos, mas cá por casa foram bastante apreciados, principalmente pelo meu filho mais novo que gosta bastante deste tipo de bolinhos secos e com pouco açúcar. Não têm um sabor muito vincado, mas acabam por ser bastante agradáveis. Penso que terão ganho mais alguma expressão pelo facto de eu ter substituído parte da quantidade da farinha da receita original por amêndoa moída, substituição motivada pelo facto de ter lido alguns comentários no grupo que eram uns bolinhos sem sabor...
Acabou por ser uma receita aprovada pelos críticos gastronómicos cá de casa.




Ingredientes (cerca de 24 a 30 unidades):

1 1/4 chávenas de farinha

3/4 Chávena de farinha de Amêndoa*

1 colher de sopa de fermento
1 colher de chá de sal
1 pitada de canela ou de noz moscada (opcional)
2 colheres de sopa rasas de açúcar amarelo
90 gramas de manteiga cortada em pedaços
1 chávena de puré de batata doce

* A receita original da Dorie leva somente farinha, ou seja 2 chávenas.
Para a decoração (não faz parte da receita original):
um pouco de calda de açúcar
e amêndoa picada

Preparação:
Centrar uma grade no forno e pré-aquecê-lo a 220ºC. Escolher um cortador de bolachas redondo entre 5 e 5,7 centímetros e forrar um tabuleiro com papel vegetal ou com um tapete de silicone.
Misturar a farinha, o fermento, o sal e a canela ou noz-moscada numa taça. Juntar o açúcar e mexer bem, de modo a que não haja torrões. Juntar os pedaços de manteiga, misturá-los com a farinha e, com os dedos ou com o processador de alimentos, até transformar a manteiga em pedaços entre o tamanho de uma ervilha e de flocos de aveia. Juntar puré de batata e, com um garfo, misturar os ingredientes com cuidado até formar uma massa suave. Mantendo a massa na taça, amassá-la muito ligeiramente com as mãos, dando-lhe cerca de 3 ou 4 voltas apenas, de modo a ficar uniforme.
Polvilhar levemente com farinha uma superfície de trabalho, deitar a massa, polvilhá-la também com um pouco de farinha e espalmá-la com as mãos ou estendê-la com um rolo até uma espessura de 1,25 cm. É importante não trabalhar excessivamente a massa.
Cortar tantos bolinhos quanto for possível, de modo a aproveitar ao máximo a massa (numa segunda rodada de corte, já não ficarão tão leves, pelo que a massa deverá ser trabalhada o mínimo possível). Transferi-los para o tabuleiro e levar ao forno entre 14 e 18 minutos, até estarem altos e bem dourados. 
Opcional: Retirar do forno e transferir os bolinhos para uma rede. De seguida, e com os bolinhos ainda quentes, pincelar com um pouco de calda de açúcar e salpicar com um pouco de amêndoa picada.
Deixar arrefecer entre 10-15 minutos antes de servir.
...e o tempo que me falta.


O até breve anterior foi bem mais longo que o esperado.

Já aconteceram tantas coisas entretanto.
Umas férias maravilhosas.
Uma obras em casa, necessárias, e com problemas que se relevaram bem mais graves e mais morosas que o esperado.
Umas pinturas há tanto adiadas.
Uma casa literalmente virada do avesso.
O começo de mais um ano letivo.
O (re)começo das atividades dos miúdos,



e entretanto dou comigo a perceber que já passaram mais de 3 meses desde o meu último post.
Claro que tinha a percepção que já lá iam muitos dias, e quantos mais passavam mais difícil se tornava o regresso. Dava comigo a dizer em voz alta: é hoje, hoje tenho de ir ao meu blog!... mas acontecia sempre alguma coisa, ou eu deixava acontecer sempre alguma coisa.
Pensava nesta e naquela receita. Pensava neste e naquele post. Mas nada era concretizado e o regresso sempre adiado.
E por isso várias vezes questionei se teria efetivamente vontade de voltar, se valeria a pena o regresso. 



A verdade é que me tinha acostumado a dedicar parte do meu tempo a pensar em receitas, nas fotos, a devorar livros e revistas de culinária, e quando isso me faltou, foi estranho. Senti falta de cozinhar de um modo mais cuidado e com um propósito mais concreto que o de somente comer. Mas mais do que isso, senti falta de tempo para mim. E estar aqui é o MEU tempo.



Será agora o regresso? Talvez. Se for, será sempre um regresso lento. Intermitente. Tenho consciência disso. Sempre suspenso entre treinos de futebol e idas à piscina. Entre as linhas de uma folha de exercícios ou um trabalho projeto para uma qualquer disciplina... Entre banhos e birras e o "Mãe, sabes onde pus os ténis?" Entre um trabalho desgastante e desmotivante e uns dias mais fáceis e outros mais difíceis. 

Serão os meus dias mais difíceis que os de tantas pessoas? Claro que não.. mas são os meus. E de momento são um novelo que não consigo desenrolar, e com prioridades que se sobrepõem a mim.


Sim, dou comigo presa entre o tempo que não tenho e o tempo que me falta....

E o estar aqui terá de ser sempre por prazer, e não por obrigação. Por isso vou voltando ao sabor do prazer.



                                                                               Até já



Maçãs na Frigideira




Ingredientes (6 pessoas):
5 Maçãs -usei Maças Reineta
sumo de 1 Limão
6 Ovos
130g de Açúcar
350ml de Leite
2 c. Sopa de Farinha de Trigo T55 sem fermento
50g de Manteiga

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 210ºC.
Descasque as maças e retire o caroço, deixando-as inteiras (use um descaroçador). De seguida corte-as às fatias fininhas, cerca de 5mm, e regue com o sumo de limão para evitar que fiquem escuras.
Bata os ovos com 75g de açúcar e depois junte aos poucos o leite e a farinha.
Coloque as fatias de maçã numa frigideira com pegas de metal (para que possa ir ao forno), adicione a manteiga e o restante açúcar e salteie em lume forte.
Quando as fatias estiverem douradas, baixe o lume e adicione a misture de ovos, e deixe cozinhar cerca de 3 minutos, até que comece a solidificar.
Transfira a frigideira para o forno e deixe cozer por mais uns 15 a 20 minutos, até que a mistura coza e fique douradinha.
Sirva de imediato, directamente na frigideira ou num prato de serviço. 
Se quiser polvilhe com um pouco de açúcar antes de servir.

Fonte: Cozinhar com Fantasia.


Um até breve!



Couve-flor deve ser dos poucos vegetais que não aprecio.
Normalmente acabo por incluí-la na sopa. 
Desta vez teve lugar de destaque. Devo confessar que continuo sem ser grande apreciadora, mas desta forma foi mais convincente.




Ingredientes (4 pessoas):
1 Couve-flor grande, só os raminhos
500ml de Leite
2 c. sopa de Manteiga
2 c. sopa de Farinha de Trigo
1 c. chá de Mostarda seca
120g de Queijo ralado
3 c. sopa de Pão ralado
Sal q.b.
Pimenta acabada de moer q.b.

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Coza a couve-flor em água a ferver e temperada de sal até que os raminhos estejam tenros. Escorra.
Numa caçarola pequena aqueça o lume em lume brando até que levante fervura. Retire do lume.
Noutra caçarola e em lume brando, derreta a manteiga e a pouco e pouco acrescente a farinha, mexendo sempre para incorporar. Aumente o lume e junte o leite aos poucos de cada vez, mexendo muito bem entre cada adição. Deixe ao lume até que o molho fique cremoso, mexendo sempre, e sem deixar que queime. Acrescente o queijo, tempere de sal e pimenta, e envolva até que o queijo tenha derretido. Retire do lume.
Coloque a couve-flor num tabuleiro pouco fundo, espalhe de forma uniforme, e deite por cima o molho. Polvilhe com o pão ralado e leve ao forno a tostar, até que fique dourado.
Sirva de imediato.
Um bolo a saber a Verão, e com um dos frutos que mais gosto...pêssego!



Ingredientes:
180g de Pêssego, em puré
250g de Açúcar
300g de Farinha de Trigo
1 c. chá Fermento químico
125g de Margarina Líquida
3 Ovos
1 pitada de Sal fino
1 Pêssego, cortado aos cubos pequenos
2 c. sopa de Crème Fraîche
1 c. sopa de Açúcar




Preparação:
Bata as gemas com o açúcar até que fique uma gemada fofa. Junte a margarina, a farinha, o fermento e o puré de pêssego. Misture bem. Bata as claras em castelo com o sal. Adicione as claras ao preparado anterior, e envolva delicadamente, em movimentos circulares de baixo para cima.
Unte uma forma com margarina e salpique de farinha, e verta a massa.
Leve ao forno, pré-aquecido a 180ºC, até que esteja cozido. Para verificar se está cozido espete um palito de madeira no centro da massa, e se este sair sem massa agarrada o bolo está pronto.
Deixe arrefecer um pouco e depois desenforme. Coloque em cima de uma grelha e deixe arrefecer por completo.
Misture a colher de açúcar no crème fraîche e espalhe em cima do bolo. Disponha em cima o pêssego cortado aos cubos.
Hoje é dia de "Dorie às Sextas".
E hoje pela primeira vez participo neste projecto, versão portuguesa do "Tuesdays with Dorie", que pega em receitas do livro Baking da Dorie Greenspan e tem como objectivo promover a partilha de experiências, dúvidas e opiniões.
É um grupo com o qual me identifico porque ali não existem regras nem proibições. É um local, acima de tudo, de partilha da paixão por cozinha.
Duas vezes por mês, são propostas receitas do livro Baking, de Dorie Greenspan e junta-se quem quiser, cozinha quem quiser e publica quem quiser. Sem obrigações.

Para começo não posso dizer que tenha sido um caso de sucesso, até porque eu e os pontos de açúcar temos um passado pouco amistoso.
Mas até que correu tudo bem -julgo eu, mas só pode falhado qualquer coisa pelo meio- até ao último passo, em que o creme tem de engrossar. Pois... o facto é que nunca engrossou. Ficou sempre mais para o líquido que para o cremoso.
Mas acabei por levar a refrigerar e a proceder como se tivesse ficado cremoso.
O facto é que no final ninguém desconfiou que a cozinheira meteu os pés pelas mãos a dada altura, e todos comeram e gostaram.



Ingredientes:
1 chávena de açúcar
3 colheres de sopa de água
2 chávenas de leite gordo
1 chávena de natas
4 gemas de ovos grandes
1 pitada de sal
1 1/2 colheres de chá de extracto de baunilha




Preparação:
Misturar o açúcar com a água num tacho de fundo grosso. Levar a lume médio-brando até o açúcar se dissolver. Aumentar a temperatura e deixar ferver sem mexer até o xarope ficar cor de âmbar profundo, raspando de vez em quando os lados da frigideira com um pincel de pastelaria molhado e agitando o tacho em círculos. Dependendo do tamanho do tacho e da temperatura, poderá demorar cerca de 8 minutos até o caramelo atingir a cor desejada.
Neste ponto, baixar o lume e, com cuidado porque vai salpicar, juntar o leite e as natas. A mistura irá borbulhar fortemente e o caramelo vai endurecer, mas voltará a ficar suave à medida que se for aumentando o lume e mexendo. Continuar a aumentar o lume e a mexer até a mistura estar cremosa. Tirar do lume.
Numa taça resistente ao calor, bater as gemas com o sal até estarem bem misturadas e engrossarem um pouco. Sem parar de mexer, deitar muito devagar um terço da mistura de caramelo, o que irá temperar as gemas. Sem parar de mexer, adicionar lentamente o restante líquido. Colocar o creme no tacho e levar a lume médio, mexendo sem parar até engrossar um pouco e cobrir a parte de trás de uma colher. Estará pronto quando se passa um dedo na parte de trás da colher e o creme não escorre (entre 76º e 82º num termómetro para doces). Retirar imediatamente do calor e colocar o creme num recipiente com cerca de dois litros. Misturar o extracto de baunilha.
Refrigerar o creme até estar bem frio. Colocar a mistura na máquina de gelados e seguir as instruções do fabricante. Quando estiver pronto, colocar no recipiente final e levar ao congelador durante pelo menos duas horas.

Nota: Para quem não tem máquina de fazer gelados, pode colocar a mistura no congelador e de meia em meia hora, nas duas primeiras horas de refrigeração, mexer a mistura para partir os cristais de gelo.
Pêras são um fruto que não aprecio. Mas por estes dias vieram do pomar do meu cunhado umas que além de serem bastante agradáveis têm um nome engraçado. São as pêras engana-rapazes. Devem o seu nome ao facto de serem sempre verdes, mesmo quando já estão maduras.
Como veio uma quantidade razoável, e o meu pai deu a dica que cozidas eram muito boas, decidi experimentar. Não sou apreciadora de fruta cozida, assim simples; se for numa tarte ou folhado gosto bastante, mas simples não me seduz. Mas para os miúdos acaba por ser uma variante boa, e eles comem mais facilmente.




Ingredientes (4 pessoas):
4 pêras
500ml de água
250g de açúcar amarelo
1 c. sobremesa de flor de laranjeira para chá
50g de Chocolate preto

Preparação:
Num tacho, onde caibam as pêras, coloque a água, o açúcar e o chá de laranjeira. Leve ao lume e deixe ferver durante 5 minutos. Depois coloque as pêras e deixe cozer, mas não demasiado para não se desfazerem.
Retire as pêras da calda, e deixe-a ao lume para reduzir mais um pouco. Passe a calda por um passador para retirar as folhas de chá e deixe arrefecer. 
Derreta o chocolate em banho-maria, e deixe arrefecer ligeiramente.
Sirva as pêras com um pouco da calda e decore com o chocolate.



Nota: Talvez possa pôr um pouco mais de flor de laranjeira para que se sinta um pouco mais o sabor. 
Adorei estas nabiças. Mas é um prato para Nabiças Lovers.
Juntei 2 sabores fortes, mas que na minha opinião combinam bem.
Mas não é certamente um prato consensual.

Estas nabiças vinham no meu cabaz da PROVE e vinham com uns pequeníssimos nabos, que não resisti  a cozer e servir com as nabiças. :)




Ingredientes (2 pessoas):
200g de nabiças, só as folhas, lavadas
1 dente de Alho, pequeno, ralado
1 Cebola, pequena, ralada
1 c. sopa de Azeite
1 c. sopa de Margarina
1 c. sobremesa de Farinha de Trigo
100ml de Natas
Sal e Pimenta q.b.
Noz Moscada, a gosto
Nabo cozido (opcional)

Preparação:
Numa frigideira grande e anti-aderente, coloque o azeite e leve ao lume. Junte a cebola e o alho e deixe refogar um pouco. Junte as nabiças e vá mexendo com cuidado e envolvendo bem na cebola e no alho. Deixe as nabiças amolecerem e cozinharem um pouco, em lume médio, na água que vão largando. Tempere de sal. Quando a água tiver evaporado, retire as nabiças e reserve quente. Na mesma frigideira coloque a margarina, e quando derreter junte a farinha. Mexa rapidamente com uma colher de pau e deixe cozinhar um pouco, mexendo sempre para não queimar. Adicione as natas e envolva bem até obter um creme aveludado. Tempere de sal e pimenta acabada de moer, e vá adicionando noz moscada. Prove a cada nova adição para que fique a seu gosto.
Coloque as nabiças no prato de servir e regue com molho. Decore com nabo cozido e sirva de imediato.

Nota: Para um prato mais saudável substitua a margarina por creme vegetal e as natas por creme vegetal para culinária, vulgo natas de soja. 
Adorei esta tarte. Simples e tão deliciosa. Usei galinha que tinha cozido para fazer uma canja, mas pode perfeitamente usar sobras de carne cozinhada.



Ingredientes:
150g de Feijão Verde
250g de Galinha, cozida e desfiada
2 Ovos
200ml de Natas
Sal e Pimenta q.b.
Salsa a gosto, picada
1 emb. Massa Quebrada refrigerada

Preparação:
Forre uma tarteira com a massa quebrada.
Arranje o feijão, cortando as pontas, e lave muito bem. Coza em água a ferver e temperada de sal, em tacho destapado, para que o feijão não fique amarelado. Escorra e reserve.
Numa taça coloque os ovos e bata ligeiramente. Junte as natas e a salsa e tempere de sal e pimenta. Envolva até obter uma mistura homogénea.
Distribua a galinha e o feijão em cima da massa quebrada. Verta a mistura de ovos em cima.
Leve ao forno, pré-aquecido a 200ºC, até que esteja cozida e a massa douradinha.
Sirva quente ou fria, acompanhada de uma variada salada.

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Acerca de Mim

Acerca de Mim
O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

Desafio Culinário #oingredientedomes

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