Intrusa na Cozinha
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E eis que chegámos ao último dia do mês de Abril.
E com o final do mês acaba também a rúbrica que lancei no seu início, o mês dedicado às ervilhas!
Queria dar por terminada a rúbrica deste mês de uma forma que fosse absolutamente diferente, e por isso escolhi este bolo.




Pensem comigo: temos bolos de cenoura, de abóbora, de espinafres, de agrião, de beterraba, de batata…..   eis que chega o momento do bolo de ervilhas!
É um bolo diferente, certamente. Não vos vou dizer que é o melhor bolo que já provei, mas também vos digo que não é de todo o pior. É bastante agradável, com um sabor fresco, e perfumado, e não me arrependo nem um segundo de o ter feito.
Foi ótimo poder voltar a pôr em prática as técnicas que aprendi no WS da Migalha Doce. Foi uma receita que me deu muito prazer fazer, fotografar, e comer.
Por isso, asseguro-vos que esta rúbrica não poderia ter acabado de melhor forma!
Quero agradecer IMENSO, a todos, e foram muitos!, os que aceitaram o meu convite e se juntaram a mim nesta tarefa de usar este ingrediente de época, e encher uma mesa de receitas fabulosas e deliciosas.
Amanhã, divulgarei o próximo ingrediente para o mês de Maio, e convido-vos a sentarmo-nos todos à mesa, à nossa mesa, e a degustar as tantas e tão boas receitas que fomos trazendo.
Por agora desfrutem este fantástico Bolo de Ervilha!!








Ao primeiro olhar, esta receita pode parecer difícil de confecionar, mas a verdade é que é muito simples.
Tem vários passos, é certo, mas todos eles fáceis.

Resulta numa refeição ideal para os dias amenos de primavera que finalmente nos brindam, e pode servir tanto como entrada, ou refeição principal. A escolha é vossa.

Certo é que é uma refeição visualmente muito bonita, tornando a nossa mesa ainda mais especial. Não acham?



Ingredientes (4 a 6 pessoas):
Receita adaptada daqui

Camada 1
1 chávena de Mistura de Frutos Secos (usei pinhão, nozes pecan e amêndoas)
2 c. sopa de Manteiga sem sal

Camada 2
500g Carne Picada (usei mistura de porco e vaca) **
1 c. sopa de Azeite
1 c. sopa de Concentrado de Tomate
1 Cebola grande, picada
2 dentes de Alho, picados
1 folha de Louro seco
1 haste pequena de Tomilho-limão (usar só as folhas)
Sal e Pimenta, a gosto

Camada 3
500g Ervilhas
Sal, uma pitada

Camada 4
1 chávena de Arroz Jasmin Pato Real
2 chávenas de Água Quente
1 c. sopa de Creme Vegetal
Sal e Pimenta, a gosto

Preparação:

Camada 1
Numa panela pequena ou frigideira, e em fogo médio, salteie os frutos secos na manteiga até que fiquem dourados e aromáticos. Reserve.

Camada 2
Num tacho coloque o azeite, e refogue a cebola, os alhos e o louro, até que a cebola fique translúcida. Adicione o concentrado de tomate e deixe cozinhar mais uns segundos. Adicione a carne e tempere de sal e pimenta. Cozinhe até que a carne esteja tenra. Quando a carne estiver praticamente cozinhada junte as folhinhas de tomilho-limão e envolva bem na carne. Quando pronta retire do lume e reserve.
Nota: quando colocar a carne na forma, aconselho que a coloque sem que tenha muito caldo. Deverá escorrer o máximo que conseguir para que fique soltinha, para não se "colar" à forma, e assim facilitar a tarefa de desenformar.

Camada 3
Coloque uma panela com água temperada de sal ao lume, e quando a água estiver a ferver junte as ervilhas e deixe cozer por cerca de 3-5 minutos. De seguida, escorra e mergulhe-as em água gelada, para parar o processo de cozimento e para que mantenham a sua cor verde brilhante. Escorra-as e reserve.

Camada 4
Numa panela, em fogo médio, coloque o creme vegetal e quando estiver derretido junte o arroz, e deixe cozinhar por 1 minuto ou 2, até que o arroz fique branco em alguns pontos. Adicione a água quente. Deixe levantar fervura e em seguida, cubra o tacho e baixe o lume. Deixe cozinhar até que a água tenha sido completamente absorvida. Nessa altura apague o lume e deixe o arroz tapado por mais uns 5 minutos.

Montagem
Numa forma de bolo bundt, comece por espalhar uniformemente os frutos secos no fundo da forma.
Cubra com a carne, espalhando bem.
De seguida coloque as ervilhas.
Termine com a camada de arroz. Comprima o arroz com a ajuda das costas de uma colher de sopa, por exemplo, tão firme quanto possível, tentando fazer com que a superfície fique o mais plana possível, e de forma a compactar as camadas.
Cubra a forma com papel de alumínio e refrigere por uns minutos.

Cuidadosamente, vire o bolo sobre uma superfície plana (use o prato onde vai servir ou uma tábua, por exemplo), e deixe ficar assim a forma invertida por 1-2 minutos antes de desenformar.

Desenforme e sirva.

Nota: É natural de que o bolo perca a sua forma à medida que vá retirando porções.




Hoje, além de uma receita, venho apresentar-vos um projeto maravilhoso, delicioso, familiar, bem português, e com produtos elaborados com o que de melhor temos, feito por quem melhor sabe.

Se vos falar em Geleia de Vinho Branco com Lima e Hortelã, ou talvez num Doce de Morango com Pimenta Preta e Vinho do Porto, ou ainda num Doce de Framboesa com licor NUMANTINU (licor de uva tradicional de Freixo de Numão) já prendi a vossa atenção?

Prendi, não prendi?

Então vou-vos falar um pouquinho deste projeto, a Casa Painova.




A Casa Painova é um projeto familiar de transformação de produtos que tem como objetivo inovar na mistura de sabores, usando como base os produtos tradicionais da Região do Douro e Vale do Côa. 

Nas suas propriedades agrícolas, herança de família há mais de 12 gerações, trabalham três principais culturas: a amêndoa, o azeite e o vinho.
Neste momento dedicam mais tempo à amêndoa tradicional caramelizada com diferentes sabores e as geleias de vinho, mas das suas cozinhas saem ainda maravilhosas compotas e chutneys, elaborados com produtos biológicos e maioritariamente de produção própria.

Poderão descobrir mais deste projeto na página de Facebook, ou através do Catálogo que podem ver aqui.

Naveguem, descubram, e deixem-se encantar pelos deliciosos e diferenciados produtos que ali vão encontrar.


Para a receita que trago hoje, usei a Geleia de Vinho Rosé com Alfazema, que usei como topping de um fresco gelado de Alfazema.
Esta geleia foi criada pela Daniela Carneiro, uma das mentoras da Casa Painova, especialmente para o Dia da Mãe.

Aproveitando que o dia da Mãe que está quase, quase aí, experimentem mimá-la com um produto diferente e especial Casa Painova. Uma ideia diferente, deliciosa e inovadora de a mimarem!

Que dizem?




Ingredientes (para aproximadamente 400ml de gelado):
Receita original Anasbageri
100ml de Natas (quanto maior a % de gordura, mais cremoso fica)
150ml de Leite
2 Gemas
60g de Açúcar de Alfazema
Nota: como não tinha Açúcar de Alfazema, juntei 1 colher chá de flores de Alfazema desidratadas ao leite.
Geleia de Vinho Rosé com Alfazema Casa Painova, a gosto




Preparação:
Junte as natas e o leite num tachinho e leve ao lume. Adicione as flores de alfazema.
Numa taça batam as gemas e o açúcar até obter um creme leve e fofo.
Assim que a mistura de nata levantar fervura retire do lume. Coe para retirar as folhas de alfazema.
Com uma concha, misture aos poucos as natas na mistura de ovo. Quando estiver tudo misturado leve de novo a lume brando até engrossar. Não pare de mexer, até notar que o creme engrossou um pouco. (Temperatura de 73ºC, caso estejam a usar um termómetro.)
Passe o creme por um passador de rede fina, e coloque primeiramente no frigorífico até estar completamente frio.
Faça o gelado numa máquina de gelados, de acordo com as indicações da máquina.
No caso de não terem máquina de gelados, coloquem o gelado no congelador e de vez em quando batam o creme com a batedeira enquanto está a solidificar, para evitar que se formem cristais de gelo.

Depois do gelado pronto, sirva acompanhado com a Geleia de Vinho Rosé com Alfazema Casa Painova.


Deliciem-se!






Esta salada é maravilhosa!

A receita original é do chef George Calombaris, que conhecemos mais que não seja por ser um dos chefs do programa televisivo MasterChef Austrália – o único que gosto realmente de seguir.

Embora o formato seja quase igual para todos os países que o adotaram, o facto é que o australiano tem uma química que não consigo encontrar nos outros. É diferente. E para melhor. Muito melhor. É neste que encontro uma vertente muito mais humana, muito mais pedagógica, muito mais apaixonada pela arte de cozinhar e de destacar o melhor que existe em cada um dos concorrentes, sem humilhações, competição dura e desleal, pedantismos e arrogâncias.

Opiniões e desabafos à parte, esta receita é caso para dizer que quem sabe, sabe.
Tudo combina maravilhosamente, e cada sabor se destaca a seu tempo, enquanto balança na nossa boca.

Só vos posso dizer, não deixem de a experimentar, por favor.



Ingredientes (4 pessoas):
adaptada da receita original daqui
Salada
2 c. sopa de Azeite
1 Cebola, picada
300ml de Natas Gordas (45% de gordura) *
500g de Couve-flor, aparada e cortada em pequenos floretes
240g Ervilhas frescas ou congeladas
50g de Amêndoas laminadas
Óleo vegetal, para fritar
Algumas folhas de Rúcula e Agrião (opcional)
Uma pitada de Sal e Pimenta
Sal  de Oregãos
1/4 c. chá de Oregãos secos
1/4 c. chá de Flor de Sal
1/4 c. chá Açúcar refinado
Molho de limão
1 c. sopa Sumo de Limão
2 ½ c. sopa de Azeite
* Como as natas que tinha em casa só tinham 35% de gordura fiz o seguinte: tirei as natas do frigorífico, e virei o pacote ao contrato, cortando a parte do pacote que agora está virada para cima. Nesta parte vai estar concentrado o soro das natas. Então escorri-o por forma a ficar só mesmo com a parte gorda das natas. É muito gordo, eu sei, mas nesta receita em particular o que queremos é dar o máximo de sabor à couve-flor.

Preparação:
Aqueça o azeite numa frigideira em fogo médio, adicione a cebola e cozinhe até ficar translúcida. Adicione as natas e metade da couve-flor e cozinhe lentamente, em fogo baixo, por 10-12 minutos ou até que fique macia, mexendo sempre para evitar que as natas queimem. Tempere com uma pitadinha de sal e pimenta. Coe, reservando o líquido.
Transfira a couve-flor e a cebola para um processador de alimentos e processe até obter um puré liso, adicionando um pouco das natas do cozimento se necessário.

Coloque uma panela pequena com água temperada de sal ao lume, e quando a água estiver a ferver junte as ervilhas e deixe cozer por cerca de 3-5 minutos. De seguida, coe e mergulhe-as em água gelada, para parar o processo de cozimento e para que mantenham a sua cor verde brilhante. Escorre-as e reserve.

Pré-aqueça o forno a 180°C.

Para fazer o sal de orégãos, misture-os com o sal e o açúcar numa taça pequena.

Toste as amêndoas no forno por cerca de 10 minutos ou até que estejam douradas.

Para fazer o molho de limão, misture o sumo de limão e o azeite. Tempere a gosto com sal de orégãos.

Aqueça o óleo para fritar numa fritadeira a 180°C. Frite os restantes floretes de couve-flor até que estejam douradinhos. Retire com uma escumadeira e escorra em papel de cozinha. Tempere a gosto com sal de orégãos.

Numa tigela, misture as ervilhas, a couve-flor, as amêndoas e o molho de limão.

Coloque o purê de couve-flor no prato de servir, alise, e por cima coloque as folhas de rúcula e agrião (ou outros vegetais a gosto, se os estiver a usar). Distribua por cima do purê a mistura de ervilhas e a couve-flor. Finalize o prato polvilhando a salada com as amêndoas tostadas.

Sirva frio.





Bom apetite!
Aqui há dias, toda animada com uma receita que tinha visto numa revista e que me andava a tentar já há uns tempos, fui para a cozinha determinada que seria naquele dia que a faria.
Preparei tudinho, lindinha, li a receita algumas 3 vezes – para não dar asneira do género entretanto perceber que deveria ter adicionado não sei o quê antes de fazer não que outro…toda certinha lá fui fazendo a receita, que até era bastante fácil de preparar.

Refeição pronta chamei os comensais.

Sentados, fomos conversando, e os meus críticos gastronómicos amadores foram começando a comer… o entusiasmo a comer não estava a ser o de costume, e à primeira garfada percebi o porquê…. Não se pode dizer que era uma má receita, mas também não posso dizer com sinceridade que era boa.

Sem que mais ninguém tivesse coragem de dizer o que pensava, o meu mais novo virou-se para mim e perguntou:

-Mãe, tu não vais pôr isto no Google, pois não?
-Então porquê filhote?
-Porque senão as pessoas vão ficar todas de cabelos no ar!

Depois de umas risotas, concordámos todos que aquela não seria uma boa receita a colocar no “Google”…

Agora sempre que lhes dou uma receita a provar a pergunta que se impõe é:
 “-Então o que acham? Posso pôr no Google??”  J

A receita que trago hoje, o meu pirralhito achou que estava 7 estrelas, que na sua escala particular é “bom demais”!






Ingredientes (12 Und.):
12 folhas de Massa Fina para Doces e Salgados Buitoni©
~2 c. sopa de Azeite
1 Cebola, picada
2 dentes de Alho, picados
1 c. sopa de Amido de Milho (vulgo farinha Maizena©)
200ml de Leite
2 Latas de Atum
1 c. sopa de Concentrado de Tomate
2 c. sopa de Queijo Ralado
1 chávena de Ervilhas frescas ou descongeladas
Coentros frescos e Hortelã fresca, picados e a gosto
Sal e Pimenta a gosto

Preparação:
Num tachicho coloque o azeite. Junte a cebola e os alhos e leve a refogar até que a cebola fique translúcida. De seguida adicione o concentrado de tomate, e envolva. Adicione o amido de milho e envolva muito bem. Junte cerca de metade do leite, aos poucos, mexendo sempre. Mantenha nesta fase o lume médio/baixo.

Escorra o atum, e adicione-o ao preparado anterior, bem como as ervilhas. Envolva bem e de seguida junte o restante leite. Adicione o queijo, e cozinhe até que este esteja quase derretido. Salpique com uma pitada de sal e pimenta acabada de moer.

Retire do lume, junte as ervas aromáticas, e envolva. Retifique os temperos, se necessário.

Deixe arrefecer, ou pelo menos amornar.

Pré-aqueça o forno a 180ºC.

Forre 12 formas de mini tartes (eu usei de queques) com a massa fina.
Distribua o recheio pelas formas, e leve ao forno cerca de 15 a 20 minutos, até que a massa esteja cozida e ligeiramente dourada nas bordas.

Retire do forno, e deixe as tartes amornarem antes de as retirar das formas.

Desenforme, retire a folha de papel vegetal que as protege, e sirva.


Bom apetite.






Desde que comecei a minha parceria com o arroz Pato Real© que ando para fazer um post mais dedicado ao Arroz Integral Pato Real Minuto©. Embora corra o risco de a minha opinião parecer tendenciosa, não posso deixar de dizer o quanto adoro este arroz. Tem um sabor riquíssimo, e a mais-valia clara de ficar pronto literalmente num minuto.

Em muito dias tem sido a minha salvação para conseguir manter um registo de refeições saudáveis. Chegar a casa por vezes às 20h30, com rapaziada com banhos por tomar, jantar por fazer, pôr a conversa em dia, e o mais tardar 22h00 os miúdos estarem na cama a dormir, requer alguma ginástica e improviso. E principalmente nesses dias o arroz da Pato Real© tem sido uma ajuda valiosíssima. Os miúdos adoram-no, chamam-lhe o “arroz escuro bom”, e tem sido tranquilizador saber que tenho esta ajuda e que, de uma forma muito prática e rápida, posso dar-lhes um ingrediente saudável e nutritivo.

A proposta que trago hoje prepara-se em menos de 10 minutos, é saudável e plena de sabor. Que mais se pode pedir?

Experimentem, tenho a certeza que vão gostar.




Ingredientes (1 pessoa):
1 Emb. 125g de Arroz Pato Real Minuto©
1 Ovo
¾ chávena de Ervilhas, cozidas
Flor de Sal  e Pimenta, a gosto
Água e Vinagre (~1 dl de vinagre para 1 L de água)

Preparação:
Prepare o Arroz Pato Real Minuto©, levando-o ao micro-ondas durante 1 minuto na potência máxima – tenha o cuidado de levantar um pouco a pelicula que tapa a embalagem, e quando o retirar do micro-ondas, retire-o com muito cuidado, pois a embalagem vai estar quente.
Retire o arroz para a taça ou prato onde vai servir, junte as ervilhas e misture. Reserve quente enquanto prepara o ovo.

Leve ao lume um tacho com água, vinagre e uma pitada de sal. Deixe levantar fervura. Reduza a temperatura, mantendo a água apenas a borbulhar. Abra o ovo para dentro de uma tacinha e faça-o deslizar cuidadosamente para a água. Com a ajuda de uma colher de sopa, e fazendo movimentos circulares na água, junte rapidamente as claras em torno da gema.

Deixe cozer durante cerca de 3 minutos. Retire o ovo com uma escumadeira e coloque-o sobre o arroz.

Salpique com um pouco de flor de sal e pimenta acabada de moer, e sirva de imediato.


Bom Apetite!

Estou numa fase da minha vida que facilmente dispensava a carne ou o peixe na minha alimentação. Acho que não conseguiria eliminar totalmente. Ou pelo menos não de imediato, mas reduziria em muito a sua quantidade.
Não fosse ter dois “carnívoros-inhos” em casa que dificilmente dispensam a proteína carne ou peixe, e a maioria das receitas seriam bem mais práticas e saudáveis.
Por enquanto conformo-me em tentar introduzir novos sabores e cozinhar de forma diferente alguns vegetais, na esperança que eles cada vez mais aceitem que os legumes podem ser a parte mais saborosa da receita.

Esta receita foi uma dessas tentativas. O bacon está lá claramente como factor facilitador de persuasão a provarem, sem caretas ou torcidelas de nariz, bastou dizer tem bacon, e os dois disseram quase em uníssono “ah quero provar!”

Assim, juntei umas ervilhas, um pouco de bacon (que facilmente pode ser dispensado), e um molho de couve-flor muito saboroso e cremoso que descobri no Blog “Nem Acredito que é Saudável”.

O aspeto pode não ser o melhor, mas o sabor, esse é perfeito!




Ingredientes (4 pessoas):
400g de Ervilhas
200g de Bacon, partido aos cubinhos
Sal e pimenta a gosto
Creme cremoso couve-flor
3 dentes de Alho, picados
1 c. sopa de Azeite
200g de Couve-flor
Leite de Soja sem açúcar ou outro que prefira q.b. (cerca de 70 ml)
1 c. sopa de Queijo Ralado (opcional) – não usei
1 c. chá de Sumo de Limão
Sal e Pimenta a gosto
Folhas de Hortelã a gosto

Preparação:
Num tacho coloque água suficiente para cozer as ervilhas, e tempere com um pouco de sal. Quando levantar fervura, junte as ervilhas e conte 10 minutos. Escorra, e passe as ervilhas por água fria corrente, e reserve quente.

Numa frigideira antiaderente coloque os pedaços de bacon, e leve a lume médio/forte. Deixe cozinhar até o bacon estar bem douradinho. Convém usar uma tampa anti salpicos. Quando estiver pronto retire o bacon para um passador de rede e deixe escorrer a maior parte da gordura. Reserve quente.

Corte a couve-flor em bocados e leve a cozer com sal até estar macia.
Entretanto frite ligeiramente os alhos no azeite.
Depois da couve estar cozida, retire-a com uma escumadeira e coloque-a numa picadora ou no robot de cozinha juntamente com os alhos e o azeite. Pique tudo até estar em puré. Junte o queijo ralado, caso o queira usar, e o sumo de limão.
Lentamente junte o leite até ter a consistência que deseja.
Retifique os temperos com sal e pimenta. Se achar que o molho está seco junte mais umas gotas de azeite ou um pouco mais de leite.

Numa taça junte as ervilhas, o bacon e o molho de couve-flor e envolva delicadamente.
Salpique com folhas de hortelã grosseiramente picadas. Sirva de imediato!


E bom apetite!

Esta receita estava na lista “to do” há já algum tempo, à espera do seu momento de estrelato, de destaque.
E agora pareceu-me claramente a altura ideal para a fazer.
Tinha grandes expetativas em relação a esta torta, e foi uma receita que as excedeu por completo.
Para além de ser muito fácil de fazer, é saborosíssima; podemos combinar com o recheio que mais nos agradar; podemos decorar ou não; podemos servir como prato principal, ou deixá-la fazer as honras de abertura de refeição. É completa. Deliciosa. Maravilhosa.
E, depois, é de ervilhas J
A receita original é da querida chef Ana do blog Anasbageri. Passem por lá a vejam a torta dela, que é um pouquinho diferente da minha, com outro recheio, e que tem umas fotos de abrir o apetite.

Ingredientes (4 pessoas):
100g de Ervilhas congeladas (como usei ervilhas frescas pesei mais 20g, das quais reservei algumas para decoração)
3 Ovos
50g de Farinha
4 c. sopa de Água
200g de Requeijão
Sal e Pimenta, a gosto
Folhas de Hortelã e Tomates Cherry para acompanhar (opcional)

Preparação:
Pré-aqueça o forno a 150°C.
Forre um tabuleiro com papel vegetal e unte com manteiga vegetal.
Coza as ervilhas em água com sal, durante cerca de 7 a8 minutos.
Escorra e coloque-as em água gelada para manterem a cor.
Triture as ervilhas (reserve algumas para a decoração) com a água e as gemas. Misture a farinha peneirada e as claras batidas em castelo. Tempere com sal e pimenta.
Coloque o preparado no tabuleiro, alise e leve ao forno durante aproximadamente 15 minutos. - Verifique se a torta está pronta com um palito, como se fosse um bolo normal
Retire a torta do forno, e enrole-a ainda quente, mas sem o recheio. (Eu mantive o papel vegetal, para que a torta não se colasse)
Deixe arrefecer por completo.
Coloque o requeijão numa taça, tempere de sal e pimenta acabada de moer, e misture muito bem.
Desenrole a torta com muito cuidado, e espalhe o requeijão, reservando um pouco para a decoração. Volte a enrolar a torta.
Decore a torta com o requeijão e as ervilhas reservadas.
Sirva acompanhada por tomate cherry e folhas de hortelã.



Bom apetite.
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Acerca de Mim

Acerca de Mim
O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

Desafio Culinário #oingredientedomes

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O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

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