Intrusa na Cozinha
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E eis que chegou mais um final de ano.
Não sou muito dada a fazer balanços, mas posso dizer que 2015 foi um ano agradável. 
Tive a felicidade de conhecer pessoas fabulosas, e que claramente marcaram pela positiva este ano que agora finda.
Tive algumas revelações menos agradáveis, mas que, ainda que menos boas, me permitem ter esperança que os dias que virão poderão ser mais fáceis, mais felizes, com menos receios, com mais tranquilidade.
Tive a minha família sempre comigo. Sempre bem.
Foi um ano feliz. Assim seja o próximo.

Desejo a todos um excelente 2016!



Ingredientes (10/12 pessoas):
450g de Cogumelos, picados e caules removidos
1 copo de Castanhas Martaínha, frescas e picadas
1 Cebola grande, picada
2 Chalotas, picadas
110g de Queijo de Cabra
3 dentes de Alho, picados
1 c. sopa de Tomilho fresco, picado + um pouco para decorar
2 c. sopa de Vinho do Porto
2 a 3 c. sopa de Azeite
Sal e Pimenta a gosto
Salsa fresca picada, para guarnecer



Preparação:
Aqueça uma frigideira grande em fogo médio-baixo. Adicione 1 colher de sopa de azeite. Quando estiver quente, adicione a cebola e as chalotas.
Mexa ocasionalmente, certificando-se de não deixar que as chalotas queimem, e deixe cozinhar cerca de três minutos, ou até que as cebolas fiquem translúcidas.
Adicione o alho e refogue por mais um minuto, também tendo o cuidado de não deixar queimar.
De seguida adicione os cogumelos e deixe cozinhar por mais uns cinco minutos. Junte o Vinho do Porto e o tomilho e tempere com sal e pimenta.
Deixe cozinhar durante uns 5 minutos, mexendo ocasionalmente. De seguida adicione o queijo de cabra e mexa um pouco para suavizar o queijo. Junte as castanhas. Retire do fogo.
Coloque a mistura num processador de alimentos, adicione 1ou 2 colheres de azeite, conforme necessário. Triture até obter um puré suave mas robusto. Retifique os temperos, se necessário.
Sirva sobre tostas ou pão fatiado.
Decore com pimenta do reino terreno, tomilho fresco e salsa.
Se quiser pode preparar o patê com antecedência - os sabores vão melhorar se deixar a mistura repousar.
Pode conservar no frigorífico até 4 dias.


Fonte: Food52
E com este risotto bem cremoso e saboroso de bacalhau, desejo a todos um Natal muito feliz, cheio de bons aromas e sorrisos, partilhados com família e amigos.
Que tenham uma noite recheada de muitas conversas, alegria e sonhos!

Um Feliz Natal a todos.



Ingredientes:
2 postas de Bacalhau
½ Lt de Leite
1 c. café de Pimenta Preta
1 folha Louro seco
Caldo
1 Farinheira
1 Cenoura
1 talo de Aipo
2 dentes de Alho, esmagados
1 caldo Knorr Natura de Galinha
1,5Lt água
1 c. café de grãos de Pimenta Preta
Risotto
1 Cebola, finamente picada
2 dentes de Alho, finamente picados
2 c. sopa de Azeite
1 chávena (300g) de Arroz Carnaroli Pato Real
2 c. sopa de Queijo Mascarpone
2 c. sopa Queijo Parmesão, ralado
4 Ovos de Codorniz
Salsa fresca, picadinha



Preparação:
Comece por preparar o bacalhau, cozendo-o no leite com a folha de louro e 1 colher de café de grãos de pimenta preta. Quando estiver cozido escorra, e limpe o bacalhau de espinhas e pele. Lasque e reserve.
Depois prepare a farinheira. Leve-a a cozer num 1,5lt de água, juntamente com a cenoura, o talo de aipo, 2 dentes de alho, 1 colher de café de grãos de pimenta preta e o caldo Knorr de galinha. Deixe cozinhar em lume brando.
Depois de cozida, retire a farinheira do caldo. Coe o caldo, e reserve-o quente.
Retire a pele à farinheira e toste-a ligeiramente numa frigideira de fundo grosso e antiaderente. Reserve.
Num tacho, aqueça o azeite e depois adicione a cebola e os alhos picados. Deixe cozinhar até que a cebola fique mole e translúcida, mexendo frequentemente. Junte o arroz, e deixe fritar uns minutos, mexendo sempre, para que não peque ao fundo do tacho.
Junte uma porção de caldo quente, suficiente para tapar o arroz.  Ajuste a intensidade do lume de modo a que o arroz ferva lentamente, mas sem que fique em ponto de ebulição, e deixe que absorva o caldo. Vá acrescentando caldo aos poucos; quando já não houver líquido à superfície acrescente mais caldo, e volte a repetir sempre que o arroz já tenha absorvido o que acrescentou anteriormente. Deixe o arroz cozinhar, o que deverá levar cerca de 20 a 30 minutos. Deve mexer constantemente o arroz, só assim este libertará o seu amido, para que no final fique bem cremoso. Retifique os temperos se necessário.
Junte o bacalhau lascado, o queijo mascarpone e o parmesão e envolva delicadamente.

Enquanto o arroz coze, coza também os ovos de codorniz; coloque um tacho com água ao lume, e quando a água estiver a ferver mergulhe os ovos. Coza durante 1 minuto. Retire da água quente e mergulhe de imediato em água fria para parar a cozedura. Descasque e reserve. Deve coser os ovos pouco antes de o arroz estar terminado.


Assim que o risotto esteja pronto, sirva-o de imediato. Distribua pelos pratos de servir, polvilhando por cima do arroz um pouco da farinheira tostada e de salsa picada. Finalize com o ovo de codorniz quente.
Para que não haja confusões, convém referir, que o pito é um bolo com recheio de doce de abóbora!



Estes bolinhos, são um ex libris de Vila Real, e tiveram origem no antigo Convento de Santa Clara, pelas mãos de Maria Ermelinda Correia, que veio a ser mais tarde a Irmã Imaculada de Jesus, e cuja história podem ficar a conhecer depois da receita.

Da pesquisa que fiz, esta versão, baseada numa receita do livro Doces Conventuais, da Biblioteca Activa, não respeita a receita original e tradicional destes bolinhos, mas ainda assim é maravilhosa.
Originalmente a receita é feita com banha de porco e leite, e a massa leva açúcar, que na minha opinião não faz falta, porque o doce de gila compensa perfeitamente a sua ausência na massa. Também os fiz mais pequenos do que aparenta ser o tamanho original dos bolinhos, mas achei que assim ficavam mais bonitos, ao tamanho de uma dentada.
Encontram a receita original aqui.

Estes bolinhos foram aprovados por todos cá em casa. Muito simples de fazer e verdadeiramente deliciosos.
Recomendo vivamente!


  
Ingredientes (rende cerca de 30 unidades):
200g de Farinha de Trigo
Sal fino
80g de Manteiga, sem sal, à temperatura ambiente
5 c. sopa de Água
250g de Doce de Gila
Açúcar em Pó, para polvilhar


Preparação:
Peneire a farinha com uma pitada de sal fino para uma tigela. Junte a manteiga e amasse, adicionando, aos poucos a água até obter uma massa homogénea. Poderá fazer esta operação numa batedeira munida de gancho para massas fortes.
Forme uma bola, tape com um pano, e deixe repousar 1 hora.
Estenda a massa numa superfície levemente enfarinhada, até obter uma folha fina. Corte-a aos quadrados (usei um cortador de biscoitos com 6,5cm), e no meio de cada um coloque 1 colher de café de doce de chila.
Puxe as pontas da massa e una-as, formando trouxinhas. Tenha o cuidado de unir bem todos os lados e as pontas, senão o doce sairá durante a cozedura. Cole a massa com um pouco de água, se achar necessário.*
Coloque os pitos num tabuleiro forrado com papel vegetal ou tapete de silicone, e leve ao forno durante cerca de 30 minutos, ou até que a massa esteja cozida e douradinha.
Retire do forno, deixe arrefecer e polvilhe com açúcar em pó.

*Já fiz esta receita duas vezes, numa colei a massa com água e noutra não. O resultado é o mesmo, desde que se tenha cuidado em unir bem a massa.



História dos Pitos de Santa Luzia
Maria Ermelinda Correia, tinha um defeito: era muito gulosa. Este facto obrigou seus pais a enclausurarem-na no convento de Santa Clara, na esperança de transformar o pecado em virtude.

A Irmã Imaculada tornou-se devota de Santa Luzia, padroeira dos cegos e das coisas da vista. Um certo dia estava a irmã a aplicar os curativos nos seus doentes (feridas, contusões e inchaços nos olhos), com uns pachos de linhaça, que eram uns quadrados de pano-cru onde se colocava a papa, dobrando as pontas para o centro para não verter a poção - usados como pensos para os ferimentos, quando de repente teve uma visão!

Correu para a cozinha e fez a massa de farinha e água e cortou-a em pequenos quadrados. Tinha consigo o cibo do açúcar que lhe cabia na ração, e fez uma compota de abóbora. À imagem dos pachos dobrou a massa por cima da compota e levou ao forno a cozer. A seguir despachou-se a esconde-los, pois estava proibida de ser gulosa.

A caminho, cruzou-se com a madre superiora que era cega. A madre perguntou desconfiada, o que leva no tabuleiro. Cheirando o perfume adocicado, a Irmã Imaculada apressa-se a responder que são pachos de linhaça para os doentes do dia seguinte.

À noite na cela, a irmã Imaculada sossegou a alma e não sequer se sentia culpada, pois sempre ouviu dizer que "do que não se vê, não se peca".


No dia de Santa Luzia, 13 de Dezembro, em Vila Real, manda a tradição que as raparigas da cidade ofereçam o pito aos rapazes seus eleitos, para que no dia 3 de Fevereiro, dedicado na liturgia a São Brás, os rapazes retribuam a oferta com a gancha.  A gancha é um rebuçado em forma de báculo bispal.
Ainda a tempo de sugestões para o Natal?  

Uma receita ótima para usar as claras que vão sobrando das receitas conventuais típicas desta época natalícia.

Votos de um muito Feliz Natal.



Hoje trago uma proposta que acho bastante bonita para a mesa de consoada.
Uma entrada diferente, mas capaz de surpreender e deliciar os comensais.





Ingredientes (1 coroa pequena, 6 a 8 pessoas):
Massa
250g de Farinha de Trigo
(de preferência uma farinha mais forte, preparado para pão)
3g de Fermento Biológico Seco
1 c. chá de Azeite
1 c. café (mal cheia) de Sal Fino
100ml de Água (da cozedura do Bacalhau)
Recheio
1 Posta de Bacalhau grande, com cerca de 400g
2+1 c. sopa de Azeite
1 Cebola média, cortada às tiras
2 dentes de Alho, picados finamente
¼ chávena de pimento vermelho, arranjado e cortado aos cubos
¼ chávena de Pimento Verde, arranjado e cortado aos cubos
¼ chávena de Coentros frescos, picados
50g de Queijo ralado
Pimenta Preta, acabada de moer





Preparação:
Coza a posta de bacalhau. Escorra, reservando cerca de 100ml da água da sua cozedura. Retire a pele e as espinhas, e desfie.
Dissolva o fermento na água de cozedura do bacalhau (a água deve estar morna, mas não quente). Na taça da batedeira, junte a farinha e 1/3  do bacalhau cozido e misture. Adicione o azeite e a água com o fermento, gradualmente, e bata a massa, até que se descole das paredes da taça. Poderá ter de adicionar mais água, isso dependerá da qualidade da farinha. A massa deverá ficar elástica e macia.
Retire a massa da batedeira, amasse em forma de bola e coloque num recipiente salpicado com farinha, e tapado com um pano. Reserve num local morno, até que dobre de volume.
Numa frigideira coloque 2 colheres de sopa de azeite, e refogue a cebola e os alhos, até que a cebola fique translúcida. Junte os pimentos e deixe cozinhar mais um pouco até que estes fiquem moles. Por fim junte o restante bacalhau, o queijo ralado, os coentros e envolva muito bem. Tempere com pimenta acabada de moer e sal, se necessário. Deixe arrefecer.
Depois da massa levedar, e sobre uma superfície levemente enfarinhada, estique a massa, formando um retângulo.
Espalhe uniformemente o recheio pela superfície da massa e depois enrole como se fosse uma torta. Com uma faca afiada corte o rolo ao meio no sentido do comprimento, e depois entrelace as duas metades entre si, mantendo a face do corte para cima, e comprima as extremidades. Enrole a trança formando uma coroa, coloque-a num tabuleiro, forrado com papel vegetal ou folha de silicone, tape com um pano, e deixe levedar outra vez, cerca de 30 minutos.
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Findo o tempo de levedar a massa, retire o pano, pincele com um pouco de azeite (cerca de 1 colher de sopa) leve-a ao forno por cerca de 20 a 30 minutos, até que esteja cozida e douradinha.
Retire do forno, e transfira para uma rede ou para um prato de servir.

Pode servir quentinha, a crepitar, ou pode deixar arrefecer por completo.
Uns rolinhos super amendoados!
Amêndoa ao cubo: laminada, em manteiga e em leite, numa versão de rolinhos mais saudáveis que os tradicionais.


Este tipo de bolinhos é, indiscutivelmente, o que mais agrada a todos, cá por casa. Pequenos e graúdos.
Foi no blog Mesa Corrida [e através de um pin da Manuela no Pinterest] que encontrei a receita destas broas, que têm a particularidade de serem muito fáceis de fazer, e de serem deliciosas.
Bem apropriadas a esta altura do ano.
  
Fiz algumas adaptações: juntei a erva-doce que não aparece na receita original, e que decidi juntar porque o sabor desta especiaria me faz lembrar o Natal; e usei o açúcar amarelo, porque prefiro neste tipo de bolinho seco.

Ficam maravilhosas. Acreditem que desaparecem num instante…..

Uma sugestão, quem sabe, para a vossa mesa de consoada.



Ingredientes (cerca de 20 broas de 35g-40g/cada):
½ chávena de Azeite (quanto melhor a qualidade, melhor serão as broas)
350 g de Farinha de Trigo
125 g de Açúcar Amarelo
1 c. café de Bicarbonato de Sódio
1 c. chá de Canela em pó
1 c. café de Erva Doce em pó
2 Ovos, médios, à temperatura ambiente
raspa de 1 Limão
Gema de 1 Ovo, para pincelar



Preparação:
Pré-aqueça o forno a 180ºC. Forre um tabuleiro com papel vegetal, ou folha de silicone.
Coloque todos os ingredientes numa taça e amasse até estarem bem envolvidos.
Molde pequenas bolinhas e coloque no tabuleiro.
Pincele todas as broas com um pouco de gema de ovo.

Leve ao forno pré-aquecido durante cerca 20 minutos, até que as broas estejam bem douradinhas.

Já diz o velho ditado, 

se a vida lhe der limões, faça uma limonada.



e assim fiz.

e acrescentei romã. 






                                 E o dia começou bem    .....    Vibrante.


Usei:
Sumo de 1 Romã 
Sumo de 1/2 Limão





Se quiser saber mais sobre os benefícios da romã veja este artigo:
If you want to learn more about the benefits of pomegranate see this article:
http://healthnfitnesshops.com/7-proven-benefits-of-pomegranate.html/
Qual é a criança que não gosta de fazer a árvore de Natal.
O meu filho mais novo já anda atrás de mim, há talvez 1 mês, a perguntar “-Ainda falta muito? Quantos dias? E quanto tempo são 30 dias?!”
Por isso quando lhe disse “-Hoje vamos fazer a Árvore de Natal!”, a sua carinha encheu-se de alegria.
E já não saiu de perto de mim. Quando percebeu que ia ser uma árvore diferente, e que não era aquela que habitualmente fazemos na sala, ficou ainda mais curioso. E foi muito giro vê-lo a descobrir cada passo da receita, com uma alegria imensa.

Esta é uma receita especial. Cheia de paciência, amor, dedicação; para se ir fazendo, sem pressas ou correrias; com atenção aos pormenores, e cheia de conversas pelo meio.
Não é uma novidade, mas é uma receita muito gira e divertida de fazer em família. Afinal esse é o espírito do Natal, não é? Família.

E com esta receita aproveito para desejar a todos um feliz início da quadra natalícia.



Ingredientes:
Panquecas de Castanha **
2 c. sopa de Iogurte Natural sem Açúcar
140ml de Bebida de Arroz
1 c. sopa de Açúcar Amarelo
90g de Castanhas, cozinhas e reduzidas a puré
100g de Farinha de Trigo Sarraceno Integral
1 Ovo
1 c. chá de Fermento Químico
Óleo para cozinhar as panquecas
** Nota: para a Árvore de Natal na imagem foram precisas 3 receitas de panquecas.
Montagem e Decoração
1 Frasco 250g de Castanhas em Calda de Vinho do Porto Sweet Castanea
1 Frasco 250g de Compota de Castanha Sweet Castanea
1 c. chá de Açúcar Gelificante.
Bagos de Romã ***
Bolas Prateadas Vahiné ***
Estrelas de Anis ***
Açúcar em pó
*** ou outras decorações a gosto
Molde de papel de estrala com 16, 14, 12 e 10cm.




Preparação:
Numa taça, junte todos os ingredientes e bata até obter uma massa homogénea. [eu usei a varinha mágica, durante uns segundos]
Aqueça uma frigideira de fundo grosso, e antiaderente, que tenha de fundo pelo menos 16cm de diâmetro. Unte o fundo, com um papel de cozinha embebido num pouco de óleo, e deite uma concha de massa, de forma a obter uma panqueca de 16cm de diâmetro. Deixe cozinhar, em lume médio, até que a massa comece a formar “furinhos”, o que deve demorar cerca de 2 ou 3 minutos. Vire, com cuidado, e deixe cozinhar do outro lado. Faça mais 2 panquecas do mesmo tamanho, untando sempre fugazmente a frigideira a cada nova panqueca.
Depois arranje uma frigideira mais pequena, com 14cm de diâmetro, ou use a mesma frigideira, mas tenha o cuidado de fazê-las mais pequenas. Faça mais 3 panquecas com 14cm.
E de seguida, procedendo sempre da mesma forma, faça mais 3 panquecas com 12cm e depois outras 3 de 10cm.
Deixe as panquecas arrefecer por completo.
Coloque o molde de papel de 16cm em cima das panquecas do mesmo tamanho, e com uma faca afiada, corte ao formato das estrelas.
Repita a operação com todas as panquecas, usando o molde do respectivo tamanho.
Quando estiverem todas cortadas, construa a árvore.
Comece por colocar na base uma das panquecas maiores, barre com um pouco de compota de castanha, e por cima coloque outra panqueca do mesmo tamanho, mas com os bicos nos intervalos da anterior. Repita a operação para todas as panquecas, colocando sempre entre elas um pouco de compota, começando nas maiores e indo diminuindo de tamanho.
Retire as castanhas Sweet Castanea do frasco, e reserve.
Num tacho pequeno leve metade da calda, com a colher de chá de açúcar gelificante, a lume brando, e quando começar a ferver conte 4 a 5 minutos. Apague e deixe arrefecer completamente. Deverá ficar com uma consistência igual ao do mel.
Em cada ponta das estrelas, barre um pouco da geleia que fez com a calda, e “cole” nesses pontos, alternadamente, os bagos de romã e as bolas prateadas. No topo da pirâmide coloque algumas castanhas em calda.
Para finalizar, e com a ajuda de uma colher pequena, faça escorrer finos fios de geleia pela árvore e polvilhe com um pouco de açúcar em pó. [mergulhe a colher na geleia, depois levante bem acima da árvore e faça a geleia escorrer finamente pela colher, de modo a criar fios; vá rodando em volta.]




Receita adaptada de deliciascasa.blogspot.pt
A romã é uma fruta exótica e milenar.
Existem registros de restos da fruta em túmulos egípcios com mais de quatro milénios. É usada desde a antiguidade por diversas culturas.
A romã possui uma importância histórica grande, uma vez que faz parte do contexto cultural de muitos povos.
Para os gregos, a fruta era consagrada a Deusa do amor e da beleza, Afrodite. É uma das plantas, que na tradição israelita, que por ela Deus abençoou a terra santa. E ainda, para os judeus, a fruta simbolizava a esperança de que o ano novo que se iniciava seria melhor do que o que se passara. Em Roma, era um símbolo de ordem e riqueza. Na cultura libanesa, não pode faltar na mesa do Natal, e tem a simbologia de união de todos os homens e mulheres do mundo por causa de suas sementes muito juntas.



Com um sabor acidulado único, a romã é um delicioso fruto que possui diversas propriedades terapêuticas.

Como em muitas plantas e frutos, a acção sinérgica dos vários constituintes da romã é superior à de cada um deles isolado.
No geral, este fruto possui substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam no tratamento de doenças.

É rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada.
As suas propriedades antioxidantes fazem deste fruto um poderoso protector contra o cancro e outras doenças.
A romã é rica em água, e muito pobre em proteínas e gorduras. Contém ainda fibras alimentares, vitaminas C e alguns minerais como o ferro, importante no transporte do oxigénio para as células e na defesa do sistema imunitário. A romã tem antioxidantes ainda mais poderosos do que o tomate e o vinho tinto para a prevenção de doenças cardíacas.

Podemos encontrar dois tipos de romã, a vermelha e a amarela.
Analisando-se visualmente a fruta, percebe-se na vermelha menor quantidade de sementes, casca mais fina e o mesocarpo (parte carnosa entre a casca e as sementes) maior. Já a amarela tem maior quantidade de sementes, apresenta casca mais grossa e mesocarpo mais fino. O formato dos lóculos (“bolsas”, onde estão armazenadas as sementes) também é diferente. No sabor, parece não haver diferença.




A romã pode ser consumida de várias maneiras.
Pode aproveitar a romã por si só, descascando-a e retirando os bagos, para os comer ao natural, ou para os mais gulosos, polvilhados com açúcar…
Pode salpicar bagos de romã sobre vários alimentos. Junte-os aos seus cereais da manhã, ou a iogurtes, ou misture-os num sumo de laranja ou maçã.
Adicione-os a sopas. Podem ser o toque certo para uma sopa comum, elevando-a a outro nível.
Junte-os a saladas. Darão um gosto diferente a diversas saladas, das de fruta até às verdes tradicionais.
Use os bagos em bebidas. Eles podem dar um sabor único e penetrante a uma série de smoothies, bebidas alcoólicas e sumos. Tudo o que é preciso fazer é colocar os bagos num liquidificador até que fiquem liquefeitos e, em seguida, filtrar o sumo.
Use-os para tornar as sobremesas ainda mais interessantes e bonitas! Decore os seus bolos, os pudins, etc.

Eu pessoalmente adoro este fruto! Adoro a cor vibrante, o sabor, a textura. Só não gosto mesmo é de as descascar. Embora haja umas quantas técnicas e dicas neste campo, continuo a preferir a forma mais tradicional para o fazer.

Posto isto, não resisto, a partilhar convosco novamente a receita de geleia de romã, que é uma delícia.




Ingredientes:
500ml de Sumo Natural de Romã (4 a 5 Romãs grandes)
250g de Açúcar Gelificante

Notas: A quantidade de açúcar que as marcas usualmente recomendam é de 2:1, mas eu costumo cortar sempre na quantidade, em cerca de 20%. 
Já se encontra açúcar gelificante com alguma facilidade. Quando fiz a geleia pela primeira vez só encontrei este tipo de açúcar nos supermercados Aldi, mas agora também já existe da marca Sidul à venda em quase todas as superfícies.

Preparação:
Corte as romãs ao meio e esprema-as como se de laranjas se tratasse.
Coe o sumo espremido num passador de pano.
Num tachinho, junte o sumo de romã e o açúcar gelificante e leve ao lume brando. Quando começar a ferver conte cerca de 6/7 minutos, ou até que atinja o ponto pérola (temperatura 108ºC).
A esta altura o líquido deve ter reduzido um pouco, mantendo ainda uma aparência líquida, mas quando arrefecer vai tornar-se mais espesso.




Outras sugestões para usar romã:
Panquecas de Coco com Iogurte e Geleia de Romã
Trança Doce de Frutos Secos e Geleia de Romã
Laranja com Canela e Romã
Bolo Crepe de Coco e Chocolate
Sweet Candy



Fontes:
lifestyle.sapo.pt
www.ecocheervegan.com

pt.wikihow.com
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Acerca de Mim

Acerca de Mim
O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

Desafio Culinário #oingredientedomes

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O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

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