Intrusa na Cozinha
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Qual é a criança que não gosta de fazer a árvore de Natal.
O meu filho mais novo já anda atrás de mim, há talvez 1 mês, a perguntar “-Ainda falta muito? Quantos dias? E quanto tempo são 30 dias?!”
Por isso quando lhe disse “-Hoje vamos fazer a Árvore de Natal!”, a sua carinha encheu-se de alegria.
E já não saiu de perto de mim. Quando percebeu que ia ser uma árvore diferente, e que não era aquela que habitualmente fazemos na sala, ficou ainda mais curioso. E foi muito giro vê-lo a descobrir cada passo da receita, com uma alegria imensa.

Esta é uma receita especial. Cheia de paciência, amor, dedicação; para se ir fazendo, sem pressas ou correrias; com atenção aos pormenores, e cheia de conversas pelo meio.
Não é uma novidade, mas é uma receita muito gira e divertida de fazer em família. Afinal esse é o espírito do Natal, não é? Família.

E com esta receita aproveito para desejar a todos um feliz início da quadra natalícia.



Ingredientes:
Panquecas de Castanha **
2 c. sopa de Iogurte Natural sem Açúcar
140ml de Bebida de Arroz
1 c. sopa de Açúcar Amarelo
90g de Castanhas, cozinhas e reduzidas a puré
100g de Farinha de Trigo Sarraceno Integral
1 Ovo
1 c. chá de Fermento Químico
Óleo para cozinhar as panquecas
** Nota: para a Árvore de Natal na imagem foram precisas 3 receitas de panquecas.
Montagem e Decoração
1 Frasco 250g de Castanhas em Calda de Vinho do Porto Sweet Castanea
1 Frasco 250g de Compota de Castanha Sweet Castanea
1 c. chá de Açúcar Gelificante.
Bagos de Romã ***
Bolas Prateadas Vahiné ***
Estrelas de Anis ***
Açúcar em pó
*** ou outras decorações a gosto
Molde de papel de estrala com 16, 14, 12 e 10cm.




Preparação:
Numa taça, junte todos os ingredientes e bata até obter uma massa homogénea. [eu usei a varinha mágica, durante uns segundos]
Aqueça uma frigideira de fundo grosso, e antiaderente, que tenha de fundo pelo menos 16cm de diâmetro. Unte o fundo, com um papel de cozinha embebido num pouco de óleo, e deite uma concha de massa, de forma a obter uma panqueca de 16cm de diâmetro. Deixe cozinhar, em lume médio, até que a massa comece a formar “furinhos”, o que deve demorar cerca de 2 ou 3 minutos. Vire, com cuidado, e deixe cozinhar do outro lado. Faça mais 2 panquecas do mesmo tamanho, untando sempre fugazmente a frigideira a cada nova panqueca.
Depois arranje uma frigideira mais pequena, com 14cm de diâmetro, ou use a mesma frigideira, mas tenha o cuidado de fazê-las mais pequenas. Faça mais 3 panquecas com 14cm.
E de seguida, procedendo sempre da mesma forma, faça mais 3 panquecas com 12cm e depois outras 3 de 10cm.
Deixe as panquecas arrefecer por completo.
Coloque o molde de papel de 16cm em cima das panquecas do mesmo tamanho, e com uma faca afiada, corte ao formato das estrelas.
Repita a operação com todas as panquecas, usando o molde do respectivo tamanho.
Quando estiverem todas cortadas, construa a árvore.
Comece por colocar na base uma das panquecas maiores, barre com um pouco de compota de castanha, e por cima coloque outra panqueca do mesmo tamanho, mas com os bicos nos intervalos da anterior. Repita a operação para todas as panquecas, colocando sempre entre elas um pouco de compota, começando nas maiores e indo diminuindo de tamanho.
Retire as castanhas Sweet Castanea do frasco, e reserve.
Num tacho pequeno leve metade da calda, com a colher de chá de açúcar gelificante, a lume brando, e quando começar a ferver conte 4 a 5 minutos. Apague e deixe arrefecer completamente. Deverá ficar com uma consistência igual ao do mel.
Em cada ponta das estrelas, barre um pouco da geleia que fez com a calda, e “cole” nesses pontos, alternadamente, os bagos de romã e as bolas prateadas. No topo da pirâmide coloque algumas castanhas em calda.
Para finalizar, e com a ajuda de uma colher pequena, faça escorrer finos fios de geleia pela árvore e polvilhe com um pouco de açúcar em pó. [mergulhe a colher na geleia, depois levante bem acima da árvore e faça a geleia escorrer finamente pela colher, de modo a criar fios; vá rodando em volta.]




Receita adaptada de deliciascasa.blogspot.pt
A romã é uma fruta exótica e milenar.
Existem registros de restos da fruta em túmulos egípcios com mais de quatro milénios. É usada desde a antiguidade por diversas culturas.
A romã possui uma importância histórica grande, uma vez que faz parte do contexto cultural de muitos povos.
Para os gregos, a fruta era consagrada a Deusa do amor e da beleza, Afrodite. É uma das plantas, que na tradição israelita, que por ela Deus abençoou a terra santa. E ainda, para os judeus, a fruta simbolizava a esperança de que o ano novo que se iniciava seria melhor do que o que se passara. Em Roma, era um símbolo de ordem e riqueza. Na cultura libanesa, não pode faltar na mesa do Natal, e tem a simbologia de união de todos os homens e mulheres do mundo por causa de suas sementes muito juntas.



Com um sabor acidulado único, a romã é um delicioso fruto que possui diversas propriedades terapêuticas.

Como em muitas plantas e frutos, a acção sinérgica dos vários constituintes da romã é superior à de cada um deles isolado.
No geral, este fruto possui substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam no tratamento de doenças.

É rica em ácidos fenólicos e também em flavonóides, compostos antioxidantes que lhe dão a cor avermelhada.
As suas propriedades antioxidantes fazem deste fruto um poderoso protector contra o cancro e outras doenças.
A romã é rica em água, e muito pobre em proteínas e gorduras. Contém ainda fibras alimentares, vitaminas C e alguns minerais como o ferro, importante no transporte do oxigénio para as células e na defesa do sistema imunitário. A romã tem antioxidantes ainda mais poderosos do que o tomate e o vinho tinto para a prevenção de doenças cardíacas.

Podemos encontrar dois tipos de romã, a vermelha e a amarela.
Analisando-se visualmente a fruta, percebe-se na vermelha menor quantidade de sementes, casca mais fina e o mesocarpo (parte carnosa entre a casca e as sementes) maior. Já a amarela tem maior quantidade de sementes, apresenta casca mais grossa e mesocarpo mais fino. O formato dos lóculos (“bolsas”, onde estão armazenadas as sementes) também é diferente. No sabor, parece não haver diferença.




A romã pode ser consumida de várias maneiras.
Pode aproveitar a romã por si só, descascando-a e retirando os bagos, para os comer ao natural, ou para os mais gulosos, polvilhados com açúcar…
Pode salpicar bagos de romã sobre vários alimentos. Junte-os aos seus cereais da manhã, ou a iogurtes, ou misture-os num sumo de laranja ou maçã.
Adicione-os a sopas. Podem ser o toque certo para uma sopa comum, elevando-a a outro nível.
Junte-os a saladas. Darão um gosto diferente a diversas saladas, das de fruta até às verdes tradicionais.
Use os bagos em bebidas. Eles podem dar um sabor único e penetrante a uma série de smoothies, bebidas alcoólicas e sumos. Tudo o que é preciso fazer é colocar os bagos num liquidificador até que fiquem liquefeitos e, em seguida, filtrar o sumo.
Use-os para tornar as sobremesas ainda mais interessantes e bonitas! Decore os seus bolos, os pudins, etc.

Eu pessoalmente adoro este fruto! Adoro a cor vibrante, o sabor, a textura. Só não gosto mesmo é de as descascar. Embora haja umas quantas técnicas e dicas neste campo, continuo a preferir a forma mais tradicional para o fazer.

Posto isto, não resisto, a partilhar convosco novamente a receita de geleia de romã, que é uma delícia.




Ingredientes:
500ml de Sumo Natural de Romã (4 a 5 Romãs grandes)
250g de Açúcar Gelificante

Notas: A quantidade de açúcar que as marcas usualmente recomendam é de 2:1, mas eu costumo cortar sempre na quantidade, em cerca de 20%. 
Já se encontra açúcar gelificante com alguma facilidade. Quando fiz a geleia pela primeira vez só encontrei este tipo de açúcar nos supermercados Aldi, mas agora também já existe da marca Sidul à venda em quase todas as superfícies.

Preparação:
Corte as romãs ao meio e esprema-as como se de laranjas se tratasse.
Coe o sumo espremido num passador de pano.
Num tachinho, junte o sumo de romã e o açúcar gelificante e leve ao lume brando. Quando começar a ferver conte cerca de 6/7 minutos, ou até que atinja o ponto pérola (temperatura 108ºC).
A esta altura o líquido deve ter reduzido um pouco, mantendo ainda uma aparência líquida, mas quando arrefecer vai tornar-se mais espesso.




Outras sugestões para usar romã:
Panquecas de Coco com Iogurte e Geleia de Romã
Trança Doce de Frutos Secos e Geleia de Romã
Laranja com Canela e Romã
Bolo Crepe de Coco e Chocolate
Sweet Candy



Fontes:
lifestyle.sapo.pt
www.ecocheervegan.com

pt.wikihow.com
O que trago hoje não é bem uma receita, é mais uma sugestão.
Vi esta proposta na página do facebook da Macal, e achei que seria uma boa entrada para um almoço de família. E assim foi.



Entretanto já devem estar um bocadinho fartos de receitas / propostas / sugestões com castanhas, mas o facto é que eu trouxe uns bons quilinhos de castanhas de quando fui a Trancoso, e não posso desperdiçar uma que seja, porque são uma maravilha.

A bem da verdade o meu filho mais velho e eu andamos deliciados, porque somos fãs acérrimos deste fruto. E para nós nunca é demais. J

Esta sugestão é preparada em poucos minutos, e torna-se uma proposta bastante válida para quando não temos muito tempo.

Assim, vamos precisar, para 4 pessoas de:
12 Castanhas [usei variedade Martaínha, da Agrotamanhos]
12 Fatias de Bacon
12 palitos

Pré-aqueça o forno a 210ºC.

Vamos descascar as castanhas, daquela forma fabulosa e super fácil! ou seja, retiramos a casca exterior da castanha [que sai com muita facilidade]. Colocamos um tacho com água ao lume, e quando estiver a ferver mergulhamos a castanhas durante alguns segundos. Retiramos e rapidamente esfreguamos a casca interior, com os dedos, ou com o auxílio de um pano [para o caso de serem escaldadiças como eu].
Depois enrolamos cada castanha numa fatia de Bacon, colocamos num tabuleiro refratário, e levamos ao forno até o bacon estar douradinho e estaladiço. [eu retirei a pele e aquela zona mais gorda logo a seguir à pele das fatias de bacon]
Retiramos, espetamos um palito em cada uma das castanhas e servimos.


Fácil, rápido e muito saboroso.
Assim que vi a receita desta massa no blogue da Helena Gama do Sabores de Canela, nuns maravilhosos croissants, sabia que a tinha de fazer…
Não seria na mesma forma de croissants, mas sabia que tinha de a experimentar.
E não descansei enquanto não a fiz. Imaginei uns pastéis de castanha… andei às voltas como seria o recheio, e acabei por optar por um simples creme pasteleiro, mas adaptado para ser de castanha.

Achei a junção perfeita. A massa não ficou tão “leve” e folhada como imaginei - - não sei se por não ser efetivamente muito folhada ou se por nabice da cozinheira :), mas é deliciosa, e acompanhada pelo creme fica maravilhosa.

Depois de 2 fornadas no fim-de-semana, porque a primeira quase que não teve tempo de arrefecer, fica a certeza de uma receita maravilhosa. E embora seja um pouco trabalhosa, é muito simples de confecionar, e todo o esforço é recompensado à primeira dentada, garanto-vos.





Ingredientes (20 unidades):
Massa
210g de Farinha de Trigo
40g de Farinha de Alfarroba
200g de Manteiga sem sal, refrigerada
2g de Sal
120ml de Água, gelada
Recheio
500ml de Leite
3 c. sopa de Farinha de Castanha
2 c. sopa de Amido de Milho (vulgo Farinha Maizena©)
8 c. sopa de Açúcar
6 Gemas
1 Estrela de Anis
1 Pau de Canela

Manteiga para untar as formas q.b.

Açúcar em pó ou Canela para servir (opcional)





Preparação:
Coloque as farinhas e o sal na batedeira e misture, depois introduza a manteiga fria em cubos e bata em velocidade baixa. Quando os pedaços de manteiga se apresentarem pequenos junte a água aos poucos batendo sempre até formar uma bola. Leve ao frigorífico, envolta em película aderente, e espere 20 minutos. Esta operação pode ser feita manualmente, trabalhando a massa com as pontas dos dedos.
Inicie o processo de dobragem: estenda a massa numa superfície ampla e enfarinhada, até obter um retângulo de 20 cm, por 90 cm de comprimento. Pegue em cado lado menor e dobre-o sobre o meio. De seguida coloque uma metade sobre a outra.
Leve ao frio novamente por 30 minutos. Retire e vire a massa 90º (em relação à última posição na bancada, antes de guardar no frigorífico) e repita a operação. Depois da quarta dobragem coloque a massa no frigorífico espere 30 minutos e pode começar a usá-la.
- Eu segui a opção da Helena e também dobrei a minha massa 5 vezes e deixei-a repousar no frigorífico durante a noite, só a usando no dia seguinte.
Faça o recheio: Num tachinho junte a farinha, o amido de milho e o açúcar e misture. Adicione as gemas e envolva. Junte o leite, aos poucos, até que a mistura esteja homogénea. Junte a estrela de anis e o pau de canela, e leve ao lume, em fogo brando, e mexa sempre, até que a mistura engrosse. Retire do lume e retire o pau de canela e a estrela de anis. Transfira para uma taça, e cubra com película aderente. A película deve encostar diretamente no creme para que este não crie crosta. Deixe arrefecer, ou pelo menos amornar.
Pré-aqueça o forno a 190ºC.
Unte ligeiramente, com manteiga, 20 formas de pastéis.
Numa superfície enfarinhada, estenda a massa até ter uma espessura de cerca de 3mm.
Corte rodelas de massa com 9cm de diâmetro, e forre as formas, fazendo uma ligeira pressão na massa contra as paredes das formas para a massa ficar uniforme e em toda a forma.
Distribua o recheio pelas formas, tendo o cuidado de não encher muito, só até cerca de 2/3 da altura da massa.
Leve ao forno cerca de 25 minutos, até que a massa esteja cozida.
Retire do forno e deixe arrefecer ligeiramente. Retire os pastéis das formas e deixe-os arrefecer completamente em cima de grades metálicas.
Salpique com açúcar em pó ou canela e sirva.

Da 1ª fornada que fiz, metade dos pastéis nem tiveram tempo de arrefecer. Não sei se são melhores mornos ou frios! São bons de qualquer maneira J
Na Feira da Castanha e Paladares de Outono em Trancoso fiquei a sabor que existe uma castanha portuguesa DOP, a  Castanha dos Soutos da Lapa que tem Denominação de Origem Protegida pela União Europeia desde 21 de junho de 1996.
Estas castanhas são obtidas a partir do castanheiro Castanea sativa Mill nas variedades martaínha e longal, e são produzidas em determinadas áreas geográficas definidas.
Tive o privilégio de ter sido presentada, pela Agrotamanhos, com uma saca desta castanha na variedade martaínha.


É uma castanha muito, mas mesmo muito saborosa, com uma qualidade bastante superior às que usualmente encontro à venda na minha zona. É uma castanha que se descasca muito facilmente, basta a ajuda de uma faca, e em sabor fica muito acima de todas quantas já provei.



Hoje quero partilhar um truque, que me foi ensinado pela Sweet Castanea, para descascar as castanhas muito facilmente, para ficar com elas inteiras e sem casca nenhuma.
Era uma curiosidade que já trazia há algum tempo… e nunca pensei que pudesse ser tão fácil.
Para isso, basta que tire a casca exterior da castanha. Faça um corte em cruz na base da castanha e depois com a ponta de uma faca puxe a casca.
Coloque um tacho com água ao lume, e quando estiver a ferver, mergulhe algumas  castanhas durante uns 30-40 segundos. 
Retire as castanhas com uma escumadeira e, rapidamente, retire a casca. Basta que esfregue com os dedos, ou com a ajuda de um pano, e a casca sairá muito facilmente!
Não se deve cair na tentação de fazer muita quantidade de castanhas de uma só vez, porque a casca só sairá bem enquanto as castanhas estão bem quentes. Assim que esfriam, a casca volta a colar à castanha, e já não sairá de forma simples. Se for necessário, ou caso a casca não saia logo à primeira, volte a mergulhá-las na água e deixe estar mais uns segundos.




Bons cozinhados!
Outra das razões porque o fim-de-semana em Trancoso foi tão especial, além do Show Cooking obviamente, foi ter tido a oportunidade de conhecer pessoas extraordinárias.
Uma dessas pessoas foi a D. Fátima, uma das mais atentas e participativas espetadoras do meu Show Cooking. Um encanto de pessoa, apaixonada pela vida e com um gosto diferenciado pelos pormenores, pelos aromas, texturas e sabores. Uma conversadora nata, cheia de vontade de partilhar e absorver saber.
Foi uma verdadeira honra conhecê-la.



E foi através da D. Fátima, e do projeto que agora abraça, o Saborear – Eventos e Marés, que conheci a Camarinha, e a deliciosa Geleia de Camarinha.
Para quem não sabe, como eu que não fazia ideia da sua existência, a Camarinha (Corema álbum) é uma baga endémica de Portugal, tendo como habitat preferido as dunas do Pinhal de Leiria. Uma planta lindíssima, que parece salpicada de pérolas brancas.

Foto de amador.blogs.sapo.pt


A D. Fátima teve a amabilidade de me oferecer uma geleia desta deslumbrante baga e posso assegurar que é deliciosa!
No folheto que a acompanha, sugere-se como acompanhamento de pão de cereais, queijos, figos frescos, e gelados.
Eu segui a sugestão e provei simples, em tostas, e como acompanhamento de queijo, e é sem dúvida uma combinação sublime.
Confesso que comi ainda uma colherzinhas só de geleia mesmo, de tão boa que é!...







Visitem o Saborear – Eventos e Marés  e despertem para o mundo de sabores da D. Fátima.

Com um elevado grau de exigência desde a confeção à apresentação final dos produtos, ali vão encontrar uma linha de produtos Gourmet de elevada qualidade, completamente artesanais, diferenciados e de produção limitada.

Muito obrigado D. Fátima, por me ter levado para o seu mundo de sabores. Um bem haja! 

Um bolo diferente para uma comemoração especial.



Ingredientes:

Crepes
4 Ovos grandes
360ml de Leite
240g de Farinha de Trigo
3 + 1 c. sopa de Óleo de Coco MyProtein, derretido*
¼  c. chá de Sal fino
240ml + 60ml de Água, dividida

Mousse de Chocolate
200g de Chocolate
6 Ovos
1 c. sopa de Margarina
6 c. sopa de Açúcar

Creme de Coco
1 lata (400ml) de Leite de Coco
3 c. sopa de Açúcar
2 ½ c. sopa de Amido de Milho (vulgo Farinha Maizena©)
2 Ovos
¼  c. chá de Sal
1 c. chá de Extrato de Baunilha
½  chávena de Coco Ralado

Cobertura
1 lata de Leite de Coco (400ml) muito frio, refrigerado no frigorífico durante a noite
1 c. sopa de Açúcar em Pó
2 c. sopa de Coco Ralado, torrado, para decoração
50g Chocolate
2 c. sopa de Água de Coco
Nozes Pecan, para decoração
Bagos de Romã, para decoração

* Para ver como derreter o óleo de coco veja aqui

Preparação:

Creme de Coco:
Numa panela média junte o amido de milho e o açúcar com o leite de coco - junte o leite de modo gradual e mexendo sempre para não ganhar grumos. Adicione os ovos e o sal e mexa de novo até obter uma mistura homogénea.
Leve a panela ao lume, em fogo médio, e deixe ferver, mexendo sempre. Cozinhe até que o creme engrosse e fique suave, o que deve demorar cerca de 5 minutos.
Retire a panela do lume e misture o extrato de baunilha e coco ralado.
Transfira o creme para uma tigela, cubra com pelicula aderente e refrigere por duas horas ou durante a noite. A pelicula deve ficar em contacto com o creme para que este não crie uma crosta.

Mousse de Chocolate:
Bata as claras em castelo com 2 colheres de sopa de açúcar.
Bata as gemas de ovo com o restante açúcar até dobrar o volume.
Parta o chocolate para um pirex e junte a margarina.
Leve o chocolate ao micro-ondas a derreter, em intervalos de 30 segundos, mexendo entre cada intervalo, e até que o chocolate esteja completamente derretido.
Junte as gemas ao chocolate e mexa rapidamente. Adicione as claras em castelo e envolva com suavidade.
Coloque numa taça grande, tape com pelicula aderente e coloque no frigorífico por duas horas ou até ao dia seguinte.

Crepes:
Misture os ovos, o leite, a farinha, 3 colheres de sopa de óleo de coco, sal, 240ml de água e o extrato de baunilha num liquidificador ou processador de alimentos. Processe durante 30 segundos ou até que esteja uma massa homogénea e bem ligada.
Coloque a massa no frigorífico por cerca de 30 minutos, ou durante toda a noite.
Retire a massa do frigorífico e misture a restante água.
Aqueça uma frigideira antiaderente de 25cm, ou uma frigideira de ferro fundido, em lume médio-baixo.
Esfregue a frigideira com um pouco de papel de cozinha embebido em óleo de coco derretido - faça este procedimento a cada novo crepe.
Num movimento circular despeje ¼ de chávena de massa na frigideira. Levante a frigideira e rode-a por forma a espalhar a massa por toda a frigideira.
Cozinhe por cerca de 30 segundos, até que se formem bolinhas na massa. Vire o crepe, e deixe cozer do outro lado.
Retire e reserve. Repita a operação até acabar a massa.

Para montar o bolo:
Coloque uma tigela e as pás da sua batedeira no congelador enquanto monta os crepes.
Retire a mousse e o creme de coco do frigorífico.
Barre 10 crepes com o creme de coco e os outros 10 com a mousse de chocolate. Faça uma camada fina e uniforme em cada crepe. Alternadamente, coloque-os uns em cima dos outros. Quando tiver todos os crepes colocados, coloque no frigorífico.
Vire a lata de leite de coco de “cabeça para baixo” e abra-a.
No topo deve ter cerca de 1/2chávena de água de coco. Retire-a e reserve num recipiente fechado.
Retire o creme de coco e coloque-o na tigela que reservou no congelador. Bata-o com o açúcar em pó até obter picos moles.
Retire o bolo do frigorífico e barre o topo com a quantidade que desejar de creme de coco batido.
Volte a colocar no frigorífico.
Para fazer o ganache junte o chocolate e as 2 colheres de sopa de água de coco (daquela que retirou da lata de Leite de Coco) numa tigela. Derreta o chocolate no micro-ondas em intervalos de 20 segundos, mexendo entre cada intervalo até que a mistura de chocolate e água de coco esteja lisa e brilhante.
Retire novamente o bolo crepe do frigorífico, decore com nozes pecas, com o ganache de chocolate e finalize com o coco torrado* e os bagos de romã.

*para torrar o coco, basta que o espalhe num tabuleiro forrado ou numa folha de silicone, e o leve ao forno a torrar, até que fique com uma cor dourada.


Receita adaptada de www.halfbakedharvest.com e mousse do blogue Tertúlia de Sabores.
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Acerca de Mim

Acerca de Mim
O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

Desafio Culinário #oingredientedomes

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O Intrusa na Cozinha foi criado em 2010, com o humilde propósito de registar e fotografar as receitas que eu cuidadosamente preparava para minha família e amigos. Porém, rapidamente se tornou uma parte muito importante da minha vida, onde diariamente aprimoro a minha paixão pela fotografia culinária e food styling.

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