2016
chegou.
Quando
um novo ano começa, quase sempre ouvimos falar em retrospetivas, ou em resoluções
para o novo ano….
Não
sou pessoa de fazer grandes balanços. Não gosto de olhar para trás. Gosto de
recordar, obviamente, mas isso é uma coisa completamente diferente. Recordar ou
olhar para o passado, para mim, têm sentidos completamente diferentes.
Também
não sou de resoluções para um novo ano que começa.
Vivo
um dia de cada vez.
Acho
que sempre tive tendência para ser assim, mas desde que fui mãe pela primeira
vez, essa forma de viver passou a ser uma necessidade, muito mais que uma
determinação ou vontade própria.
Mas
fico sempre nostálgica, quando um novo ano arranca. Não sei explicar porquê.
Este ano não foi diferente.
Não
têm a ver com o facto de 2015 ter sido um ano bom ou mau. Nada disso. 2015 foi
um ano bastante razoável. Teve o que é mais importante.
Mas
quero olhar para este novo ano com mais esperança. A acreditar que é possível. Que
existem soluções.
Esperança,
que o amanhã será melhor que hoje. Hoje lutamos, amanhã sorrimos. Hoje correu menos
bem, amanhã vai correr melhor. E que às vezes é preciso chorar para poder
voltar a sorrir.
Esperança
acima de tudo. Sim, é possível.
Desejo que tenham um bom dia de Reis, bem docinho, e reforço
os meus votos, a todos os que me acompanham por aqui, de um generoso ano de 2016.
Ingredientes:
Massa
350g
de Farinha de Trigo
120ml
de Leite, morno
15g
de Fermento Biológico fresco
30g
de Açúcar
45g
de Manteiga sem Sal, à temperatura ambiente, cortada em cubos pequenos
1
Ovo, à temperatura ambiente
Recheio
e decoração
100g
de Chocolate Negro, partido em pedaços pequenos
1
c. sopa de Leite
1
c. sopa de Manteiga sem sal, à temperatura ambiente
200g
de Doce de Gila
4
c. sopa de Amêndoa, laminada *
4
c. sopa de Nozes, grosseiramente picadas*
2
c. sopa de Leite, ligeiramente morno, para pincelar
2
c. sopa bem cheias de mel, ligeiramente morno, para pincelar
Açúcar
em pó, para polvilhar (opcional)
*
Use os frutos secos que mais gostar
Preparação:
Dissolva o fermento no leite morno. Na taça de uma batedeira,
junte a farinha, o açúcar, a margarina, e o ovo, e amasse até os ingredientes
estarem misturados. Adicione o leite com o fermento e amasse muito bem, até que
a massa forme uma bola e se despegue das paredes da taça. Pode ser necessário
ter de juntar um pouco mais de farinha ou de leite, isso vais depender sempre
da qualidade da farinha que estiver a usar. (Pode amassar a massa à mão; amasse
bem até obter uma massa lisa, elástica e homogénea.)
Retire a massa da taça. Salpique com farinha uma outra taça e
coloque dentro a bola de massa. Polvilhe levemente de farinha e tape com um
pano. Deixe a massa levedar, num local morno ou pelo menos reservado de
correntes de ar, até ter dobrado o seu volume.
Depois de levedar, separe a massa em duas partes iguais.
Numa superfície bem enfarinhada, estenda as duas
partes de massa, até obter retângulos com cerca de 40x20cm.
Num dos retângulos, espalhe uniformemente o doce de gila, polvilhe
com as nozes, e enrole a partir de um dos lados mais compridos. Corte o rolo ao
meio no sentido do comprimento, e reserve.
No outro retângulo, espalhe o chocolate, previamente
derretido em banho-maria, com uma colher de sopa de leite e outra de manteiga
(deixe o chocolate amornar antes de colocar em cima da massa). Por cima
polvilhe com as amêndoas. Proceda da mesma forma: enrole a massa, a partir de
um dos lados mais compridos, e corte o rolo ao meio no sentido do comprimento.
Com cuidado, coloque os dois rolos (4 partes) lado a lado, no
tabuleiro que levará ao forno (já forrado com folha de silicone ou de papel
vegetal) e depois entrelace as 4 partes entre si, mantendo a face do corte virada
para cima, e comprima as extremidades. Junte as duas pontas, formando a
coroa. Deixe a coroa levedar de novo, por cerca de 30 minutos, tapada e num
local morno ou pelo menos reservado de correntes de ar.
Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Findos os 30 minutos, pincele a coroa com o leite ligeiramente
morno, e leve ao forno durante cerca de 30/40 minutos, até que a massa esteja
cozida e douradinha. Eu não deixo cozer em demasia, porque gosto deste tipo de
massa mais para o mal cozido do que para o bem cozido. Mas se as prefere mais
sequinhas, deixe um pouco mais de tempo no forno.
Quando estiver cozida, retire do forno, e transfira a coroa
para uma rede. Pincele com o mel ligeiramente morno, e deixe arrefecer por
completo.
Quando estiver completamente fria, polvilhe com açúcar em pó,
se assim o desejar.
Adoro este tipo de bolo ainda mais nos dias que se seguem à
sua confeção! A massa fica extraordinária, e é maravilhosa para saborear com
uma fumegante e aromática chávena de chá!